Quinta-feira, 03 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 29 de novembro de 2022
O preparador de goleiros da Seleção Brasileira, Taffarel, cornetou a bola da Copa do Mundo. Segundo ele, ela lembra a Jabulani, de 2010, mas tem mais pontos positivos do que negativos.
“Não é ruim, mas não é 100%. Deu aquela lembrança da Jabulani. Era muito difícil. É uma bola que joga na Champions League, mas lá é sempre perfeita. Essa tem que entender um pouco. Bate e sobe rápido. Mas é mais positivo que negativo. Ela não tem tantas variações na trajetória, está boa a bola”, afirmou o ex-goleiro do Brasil, campeão em 1994.
“A gente vê muita coisa, todos os momentos, no hotel, no treino, no vestiário. Vejo muito essa alegria deles, batucada. Um senso de responsabilidade e descontração. Olhar para o lado e ver a força do seu companheiro e juntar com a sua. Essa cumplicidade. Estão focados para um objetivo, fazer sete jogos. Vivendo isso no dia a dia. Não tem um senão, uma reprovação, um cuidado. Acaba o jogo, é outra história, outro adversário. É um prazer viver isso. Copa do Mundo é especial, estão aproveitando 100%”, destacou o preparador de goleiros, que conta ainda com a volta de Neymar.
“A gente conta muito com o Neymar, é um cara muito importante para os demais jogadores. Vejo o quanto eles gostam de estar perto dele, fora e dentro de campo. Uma referência muito grande. Contribui bastante, vai ter o nome marcado, é um protagonista, ele tem que estar no meio da história, e vai estar. Até na madrugada está botando gelo”, concluiu.
Goleiro
Em entrevista, Taffarel foi questionado sobre a Seleção ainda não ter sofrido gols e não ter permitido sequer um chute a gol nos dois primeiros jogos: “Eu vejo ele ligado e atento no jogo. Às vezes acompanhando 100% a jogada é uma forma de participar. Nossa equipe defende muito bem, desde os caras lá da frente”. E continua: “Quando você não concede chances você mostra sua força. O Brasil não é só espetáculo, fazer gol, aprendemos a marcar também. A gente treina muito, se prepara para os jogos. Em 1994 eu participei muito pouco daquela Copa, a gente tinha muita força na marcação também. Que essa Copa repita essa performance da defesa. Sei que o goleiro às vezes fica chateado, quer participar, mas ele está preparado. Para quem está de fora é melhor que não participe (risos)”.
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