Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Brasil Taxa de transmissão do coronavírus volta a subir no Brasil, aponta novo relatório de universidade britânica

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A taxa de transmissão do coronavírus no Brasil subiu, chegando a 1,06, de acordo com relatório da universidade Imperial College de Londres (Inglaterra). Na semana passada, o índice havia ficado em 0,99. Na prática, isso quer dizer que cada 100 pessoas infectadas transmitem o vírus para outras 106.

Pela margem de erro das estatísticas, essa taxa pode ser maior (até 1,12) ou menor (de 0,78). Ou seja: cenários, cada 100 pessoas com o vírus infectariam outras 112 ou 78, respectivamente.

Simbolizado pela sigla “Rt”, o ritmo de contágio é um número que indica o potencial de propagação de uma doença (não apenas covid): quando superior a 1, significa que cada infectado transmite a doença para mais de uma pessoa e a doença avança. Quando é menor que 1, há o recuo.

Em outubro, o índice havia alcançado seu menor patamar desde abril do ano passado, mês em que o Imperial  College começou a medição.

Queda recente nos óbitos

Apesar da elevação na taxa, o Brasil tem mantido a tendência de queda no número de casos e óbitos por covid. Em outubro, foi registrado o menor número mensal de mortes pela doença desde abril do ano passado: 11.060.

É provável que essa marca seja repetida em novembro: do dia 1º até a segunda-feira (22), foram registradas 4.982 perdas humanas para a doença.

Vacinação não dispensa cuidados

Até agora, cerca de 61% da população brasileira já recebeu as duas doses da vacina contra a covid, completando assim o esquema de imunização – que não inclui a dose de reforço.

Mesmo assim, especialistas mantém a recomendação para que não sejam deixadas de lado as outras medidas de combate ao coronavírus – usar máscara, higienizar as mãos, manter distanciamento interpessoal e não participar de aglomerações, bem como optar por espaços abertos e bem ventilados.

Imperial College

Fundado em 1907, o Imperial College London é considerado atualmente uma das melhores universidades do mundo. Ao longo dos seus mais de 110 anos de existência, tem sido um polo de desenvolvimento tecnológico responsável pelas mais variadas inovações, em diversas áreas.

Tal excelência em pesquisa se mantém até os dias de hoje. Atualmente, são do Imperial College London algumas das previsões mais bem-embasadas sobre as taxas de disseminação e mortalidade da pandemia de coronavírus, por exemplo.

E é com base em estudos realizados pela tradicional instituição de ensino que muitos governos e órgãos ao redor do planeta têm tomado decisões no que se refere a políticas de saúde pública.

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