Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Colunistas Tributo a Nizan

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A propaganda brasileira tem vários nomes que escreveram ou escrevem seu legado criativo. Todo santo dia. Campanhas que vão muito além de seu papel estratégico de construir marcas relevantes e gerar desempenhos econômicos gigantescos para as empresas.

Elas acabam transbordando essas missões e promovem sentimentos como pertencimento e tornam-se indispensáveis para milhões de consumidores. Nosso vigor criativo é reconhecido , de longa data, internacionalmente.

Nosso desempenho O na edição de 2023 do Festival de Cannes o Brasil fez, mais uma vez, uma grande participação durante o evento, e terminou com 92 Leões, incluindo dois GPs e um Titanium, premiação concedida aos cases com as ideias de maior destaque no festival.

O Brasil ainda mantém sua posição entre os três países mais premiados no festival, tendo a sua reputação criativa reconhecida no mundo inteiro.

Voltando a nossa robustez criativa cito alguns slogans/conceitos de marcas que escreveram seu nome na propaganda.

Não é assim uma Brastemp;
Não esqueça a minha Caloi;
Bombril 1001 utilidades;
Uma boa ideia 51;
Tomou Doril, a dor sumiu.

Todos slogans citados acima foram feitos por criativos e talentosos publicitários. Aliás, não tem como falar em criatividade sem falar , além do Nizan, em Washington Olivetto, Dualibi/Petit/Zaragoza, Duda Mendonça, José Estaquio Ehr Ray e ainda faltaria espaço para citar todos. Inclusive gaúchos.

Mas esse texto é um tributo ao brilhante criativo Nizan Guanaes. Na semana passada, recebeu um justo reconhecimento da Academia Brasileira de Letras por sua relevante contribuição a Instituição. Se fosse citar suas premiações de ponta a nível nacional e internacional, ia explodir o espaço desse artigo.

Tive a honra de conhecê-lo pessoalmente nos meados dos anos 90 quando ele voltou a Salvador. Meu objetivo era construir uma ponte para um futuro acordo. Nessa experiência comprovei que o quê alguns colegas falavam dele não batia. Me recebeu muito bem. Ficamos mais de hora conversando. Ou seja, ele além de brilhante , no meu caso, foi um lorde.

Como diz o ditado: o topo é um lugar que poucos chegam e não se deve sentar. O Nizan é um exemplo que endossa o dito.

*Gil Kurtz

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