Quarta-feira, 19 de Março de 2025

Home em foco Ucrânia recebe mais 1.550 veículos blindados e 230 tanques da Otan e aliados

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e seus aliados entregaram à Ucrânia mais 230 tanques e 1.550 veículos blindados. O anúncio foi feito secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg. As entregas continham também “outros equipamentos, incluindo enormes quantidades de munições”, além do treinamento de “outras novas brigadas blindadas”.

De acordo com Stoltenberg, o volume de entregas segue para a Ucrânia “em uma tentativa muito forte para seguir recuperando território”. A leva representa “mais de 98% dos veículos de combate prometidos” ao Exército ucraniano.

“Nossa mensagem é clara: a Otan estará com a Ucrânia pelo tempo que for necessário. Devemos manter o rumo e seguir fornecendo à Ucrânia o que preciso para vencer”, afirmou Stoltenberg em entrevista com jornalistas junto ao primeiro ministro de Luxemburgo, Xavier Bettel.

Stoltenberg concordou que durante a cúpula que a Otan realizará em julho, na Lituânia, a aliança se propõe a ampliar seu apoio à Ucrânia com um “plano plurianual de suporte”. Ao mesmo tempo, indicou que os aliados vão discutir formas de distribuir a responsabilidade da manutenção desse apoio à guerra, “porque num mundo mais perigoso temos de investir mais e melhor na nossa defesa”.

Na visão de Stoltenberg, no entanto, o bloco “nunca deve subestimar a Rússia”. O Exército russo, disse ele, mobilizou mais forças terrestres e parece “disposto a enviar milhares de soldados, com níveis muito altos de baixas”.

China

Durante a coletiva, o representante da Otan citou ainda a conversa telefônica realizada na véspera entre o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, e o líder chinês Xi Jinping, na qual os dois discutiram uma possível solução negociada para o conflito.

“Talvez esta guerra termine na mesa de negociações. Mas é a Ucrânia quem decide quais são as condições para a realização de negociações de paz e que formato devem ter esses contatos. A iniciativa do governo chinês em avançar nas negociações de paz não muda o fato de que a China não condenou a invasão ilegal da Ucrânia pela Rússia”.

Para ele, “qualquer chance” de negociação de paz significativa exige que a Ucrânia tenha o poderio militar para sinalizar ao governo russo “que não vencerá no campo de batalha”.

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