Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto USB na urna representa risco, avalia especialista

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“Inovação” celebrada pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ministro Luis Roberto Barroso, a substituição de cartões de memória por entradas USB, no novo modelo de urna eletrônica, escancara as portas “para vários tipos de ataques”, explicou o especialista em segurança cibernética Douglas Lopes. Ele avalia que se a entrada for exposta a hackers, há “alto risco” para a eleição.

Ataques possíveis
“Existe o ataque hacker físico”, esclarece Lopes, que citou o “backdoor shell e bash script” entre ataques possíveis a partir de um drive USB.

Atenção, TSE
Há ferramentas (programas) específicas para hackers utilizarem drives USB, como Bash Bunny, LanTurtle, Rubber Ducky e USB Armory.

Risco à votação
“Caso a porta USB não esteja desativada ou desinstalada, significa um alto risco às votações”, adverte o especialista Douglas Lopes.

Outras ‘inovações’
Além do USB, as novas urnas agora têm uma tela touchscreen para os mesários, processadores mais rápidos e bateria mais duradoura.

Exercícios em Atibaia foram apenas descontração
Circularam como se ato de “humilhação” as imagens do presidente da Caixa convidando participantes de um evento em Atibaia (SP) a acompanhá-lo em exercícios de inflexão. Lotérico em Brasília, Raul Cunha ficou indignado com o noticiário tendencioso sobre o assunto. “Sou testemunha de que não houve o que está sendo divulgado”, disse. “Não houve nenhum tipo de constrangimento por parte de ninguém da Caixa, muito menos do presidente Pedro Guimarães”, afirmou à coluna.

Encontro de trabalho
“Tudo na mais perfeita normalidade, foi um ótimo encontro de trabalho e reconhecimento do que foi produzido em 2021”, explicou Raul.

Sem humilhação
O lotérico explicou que “ninguém foi obrigado a fazer absolutamente nada que passasse perto de uma humilhação”, como se noticiou.

Tudo mimimi
O presidente também fez tudo que ele propunha como uma brincadeira para descontrair e animar o encontro. “Tudo mimimi”, resumiu.

Isenção à brasileira
O general Fernando Azevedo e Silva, que tem no currículo o cargo de ex-ministro da Defesa e ser desafeto de Bolsonaro, assume a direção-geral do TSE em fevereiro, com o futuro presidente, Edson Fachin.

Não acredita
José Medeiros (Pode) disse que Bolsonaro tem 47% dos votos em Mato Grosso contra 20% de Lula, mas as pesquisas mostram o inverso. “O que vão dizer quando as urnas forem abertas?”, diverte-se.

Escolas com internet
Em evento sobre 5G, o ministro Fábio Faria (Comunicações) prometeu: “nenhuma escola ficará sem internet”. Disse que é a missão recebida do presidente Jair Bolsonaro e que “trabalha todo dia para cumprir”.

Mexeu na cabeça
Ao se tornar o único candidato a presidente da História a obter menos votos no segundo turno que no primeiro, Geraldo Alckmin perdeu para Lula (PT). Agora luta para ser vice do petista, em 2022.

Motivo de orgulho
O ministro Tarcísio Freitas (Infraestrutura) comemorou conclusão de 73% das obras para a segunda ponte de integração Brasil-Paraguai. “Uma grande obra da engenharia nacional”, disse o ministro.

Nossa grana
No apagar das luzes de 2021, o Congresso aprovou “crédito especial” de R$132 milhões para a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia Brasil SA, controlada pela Petrobras e dona do gasoduto.

Parcerias mundiais
O governo federal comemorou os 224 atos internacionais assinados desde o início de 2019. Segundo a Secretaria de Comunicação, isso apenas comprova que o “Brasil conversa e negocia com o mundo”.

Noriega capturado
A invasão do Panamá pelos EUA completa 32 anos nesta segunda. A Operação Justa Causa tinha objetivo de capturar o ditador Manuel Noriega, acusado de tráfico, lavagem de dinheiro e corrupção.

Pensando bem…
… para os mortais, o ano de 2021 só termina no dia 31, mas na Justiça já acabou desde o dia 17.

PODER SEM PUDOR
Defunto eleitor
Quando fez campanha para deputado estadual no Rio Grande do Sul, em 1974, Elias Bainy adotou como estratégia percorrer velórios em Pelotas. Chegava de mansinho, com ar consternado, e cumprimentava os familiares do falecido. Um dia chegou atrasado a um velório, mas a tempo de segurar a alça do caixão. Reconheceu, ao lado, na outra alça, o irmão de um adversário, que, de tão triste, parecia conhecer o morto. Bainy cochichou: “Quem é o finado ilustre?” O homem foi de uma sinceridade desconcertante: “Não sei, mas a família é numerosa e quase todos têm idade de votar.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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