Sábado, 18 de Maio de 2024

Home Esporte Vinicius Junior é vítima de racismo na Espanha

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O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. No Estádio Mestalla, parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao atacante brasileiro no segundo tempo.

Alguns torcedores gritaram “mono” (significa macaco em espanhol) em direção a Vini Jr. O atleta mostrou ao árbitro Ricardo de Burgos de onde vinham as ofensas. O juiz, então, decidiu paralisar o jogo.

O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr indignado em campo.

Nos acréscimos do segundo tempo o brasileiro foi expulso após confusão, mesmo tendo levado um mata-leão do atacante Hugo Duro e ter sido provocado pelo goleiro Mamardashvili.

Em uma rede social, o jogador se manifestou.

Com um fundo preto, o atacante do Real Madrid escreveu que “O prêmio que os racistas ganharam foi minha expulsão! ‘No es fútbol, es La Liga’’, ironizou, debochando do slogan do torneio espanhol.

Técnico defende Vini Jr

Em entrevista depois da partida, o italiano Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, saiu em defesa de Vini Jr.

Ancelotti fez duras críticas a La Liga, a quem apontou ser conivente com todos os episódios de preconceito racial sofridos pelo jogador.

“Não quero falar de futebol. Quero falar do que aconteceu aqui. O que aconteceu hoje não tem que acontecer. É evidente. Quando um estádio grita “mono” a um jogador e um treinador pensa a tirar o jogador por isso, é sinal que tem algo ruim acontecendo nessa liga. Ele não queria continuar, e eu disse “Não me parece justo que não continue, porque não é sua culpa. Você é a vítima”. Ele seguiu jogando e depois disso o deram um cartão vermelho sem sentido, porque não foi uma agressão. (…) E não acontece nada. Aconteceu em muitos estádios e não acontece nada. Eu não sei (o que deveria acontecer). Não sou um juiz. Mas tem que mudar, porque é bastante grave. Não quero falar de futebol”, disse o italiano.

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O brasileiro Vinicius Junior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. No Estádio Mestalla, parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid neste domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao atacante brasileiro no segundo tempo.

Alguns torcedores gritaram “mono” (significa macaco em espanhol) em direção a Vini Jr. O atleta mostrou ao árbitro Ricardo de Burgos de onde vinham as ofensas. O juiz, então, decidiu paralisar o jogo.

O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr indignado em campo.

Nos acréscimos do segundo tempo o brasileiro foi expulso após confusão, mesmo tendo levado um mata-leão do atacante Hugo Duro e ter sido provocado pelo goleiro Mamardashvili.

Em uma rede social, o jogador se manifestou.

Com um fundo preto, o atacante do Real Madrid escreveu que “O prêmio que os racistas ganharam foi minha expulsão! ‘No es fútbol, es La Liga’’, ironizou, debochando do slogan do torneio espanhol.

Técnico defende Vini Jr

Em entrevista depois da partida, o italiano Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, saiu em defesa de Vini Jr.

Ancelotti fez duras críticas a La Liga, a quem apontou ser conivente com todos os episódios de preconceito racial sofridos pelo jogador.

“Não quero falar de futebol. Quero falar do que aconteceu aqui. O que aconteceu hoje não tem que acontecer. É evidente. Quando um estádio grita “mono” a um jogador e um treinador pensa a tirar o jogador por isso, é sinal que tem algo ruim acontecendo nessa liga. Ele não queria continuar, e eu disse “Não me parece justo que não continue, porque não é sua culpa. Você é a vítima”. Ele seguiu jogando e depois disso o deram um cartão vermelho sem sentido, porque não foi uma agressão. (…) E não acontece nada. Aconteceu em muitos estádios e não acontece nada. Eu não sei (o que deveria acontecer). Não sou um juiz. Mas tem que mudar, porque é bastante grave. Não quero falar de futebol”, disse o italiano.

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Alguns torcedores gritaram “mono” (significa macaco em espanhol) em direção a Vini Jr. O atleta mostrou ao árbitro Ricardo de Burgos de onde vinham as ofensas. O juiz, então, decidiu paralisar o jogo.

O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr indignado em campo.

Nos acréscimos do segundo tempo o brasileiro foi expulso após confusão, mesmo tendo levado um mata-leão do atacante Hugo Duro e ter sido provocado pelo goleiro Mamardashvili.

Em uma rede social, o jogador se manifestou.

Com um fundo preto, o atacante do Real Madrid escreveu que “O prêmio que os racistas ganharam foi minha expulsão! ‘No es fútbol, es La Liga’’, ironizou, debochando do slogan do torneio espanhol.

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Em entrevista depois da partida, o italiano Carlo Ancelotti, treinador do Real Madrid, saiu em defesa de Vini Jr.

Ancelotti fez duras críticas a La Liga, a quem apontou ser conivente com todos os episódios de preconceito racial sofridos pelo jogador.

“Não quero falar de futebol. Quero falar do que aconteceu aqui. O que aconteceu hoje não tem que acontecer. É evidente. Quando um estádio grita “mono” a um jogador e um treinador pensa a tirar o jogador por isso, é sinal que tem algo ruim acontecendo nessa liga. Ele não queria continuar, e eu disse “Não me parece justo que não continue, porque não é sua culpa. Você é a vítima”. Ele seguiu jogando e depois disso o deram um cartão vermelho sem sentido, porque não foi uma agressão. (…) E não acontece nada. Aconteceu em muitos estádios e não acontece nada. Eu não sei (o que deveria acontecer). Não sou um juiz. Mas tem que mudar, porque é bastante grave. Não quero falar de futebol”, disse o italiano.

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