Sexta-feira, 17 de Maio de 2024

Home Colunistas Adiamento do processo de cassação de Ruy Irigaray na CCJ estimula boatos de “acordão”

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O adiamento na sessão de ontem da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) do legislativo gaúcho da leitura e votação do parecer do deputado Elton Weber propondo a cassação do mandato deputado Ruy Irigaray, estimulou os comentários de um suposto “acordão” entre os deputados para salvar o mandato do parlamentar, acusado pelo uso irregular de recursos públicos. O deputado Vilmar Zanchin (MDB), autor da proposta para que a sessão fosse encerrada antecipadamente, o que impediu a apresentação do relatório, foi o mais criticado ontem nas redes sociais. O relator, deputado Elton Weber, garantiu ontem que desconhece e não participa de qualquer “acordão” e que pedirá inversão da pauta da próxima reunião da CCJ, para que enquanto não for realizada a leitura do seu relatório, a pauta da comissão fique trancada.

Se aprovado o relatório na CCJ, o processo de cassação será levado à votação em plenário. Da denuncia inicial, existiam três acusações contra o deputado: a utilização de funcionários fora das funções parlamentares para realização de consertos na casa da sogra do parlamentar; a prática de ‘rachadinha’; e uso de perfis para disseminação de conteúdos falsos a seus opositores. Apenas a primeira foi aceita pela comissão de ética que, por unanimidade aprovou relatório propondo a cassação do mandato.

A aprovação do relatório na CCJ é necessária para que o processo de cassação possa ir à votação em plenário.

Ministério Público pediu ajuizamento de ação

No final de janeiro, examinando o caso, o Ministério Público do Rio Grande do Sul propôs o ajuizamento de uma ação civil pública por improbidade administrativa contra o deputado estadual Ruy Irigaray (PSL). A ação diz respeito à utilização de pessoal do seu gabinete na Assembleia Legislativa em obras e serviços particulares na casa de sua sogra, durante o período de trabalho, em desvio de função e remunerados pelo legislativo, o que, conforme a promotora de Justiça Roberta Brenner de Moraes, autora da ação, “importaram em enriquecimento ilícito em benefício próprio e de seus familiares”.

Jair Bolsonaro: Brasil resistiu a 14 anos de roubalheira dos vermelhos

O presidente Jair Bolsonaro apontou números terríveis da corrupção que tornou-se uma rotina no Brasil ao longo dos 14 anos de gestão da esquerda. Ele falou na cidade de Salgueiro, em Pernambuco, ao inaugurar a Estação de Bombeamento do Rio São Francisco.

Lembrou que “o governo investiu 14 bilhões nas obras de transposição para trazer água para os estados nordestinos. Há pouco estive com o presidente do BNDES e o banco ao longo de 14 anos administração vermelha enfrentou com desvios ou projetos mal feitos, prejuízo da ordem de 500 bilhões de reais. Comparem 500 bilhões com 14 bilhões. Estive na Petrobras. Ao longo de 14 anos a Petrobras por desvios e projetos mal feitos enfrentou endividamento de 900 bilhões de reais. Vocês estão pagando essa conta no preço do combustível na bomba. E, na Caixa Econômica Federal, foram desviados o equivalente a 45 bilhões de reais. Dá para ter noção destes números. O que poderíamos fazer com esse montante de dinheiro roubado da nossa população? E assim mesmo o Brasil resistiu.”

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