Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024

Home Porto Alegre Advogado é preso em Porto Alegre por suspeita de falsificação de ordem judicial e estelionato contra cliente

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Um advogado de 45 anos está preso preventivamente em Porto Alegre desde esta terça-feira (18), por suspeita de envolvimento em estelionato e falsificação de documento público. Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão em endereço no bairro Petrópolis (Zona Leste), cumpridos pela Polícia Civil.

Em um dos crimes supostamente cometidos pelo profissional, ele apresentou decisão judicial estabelecendo pagamento de fiança no valor de quase R$ 62 mil (mais honorários advocatícios) para concessão de liberdade provisória a um cliente. Os familiares não desconfiaram.

“Eles realizaram pagamentos em sistema pix e transferência bancária que totalizaram R$ 89 mil ao advogado e acabaram descobrindo ter caído em um golpe”, detalha a Polícia Civil. “Conforme o Poder Judiciário, tanto a decisão quanto as guias de depósito apresentadas pelo suspeito eram falsas.”

A ação foi acompanhada pela Comissão de Prerrogativas da seccional gaúcha da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RS). De acordo com os investigadores, o profissional já havia era submetido a monitoramento por tornozeleira eletrônica, no âmbito de um processo por delitos semelhantes em Porto Alegre, Viamão e São Paulo.

Extorsão

Em São Leopoldo, a Polícia Civil deflagrou ofensiva contra crimes de extorsão (obtenção de dinheiro ou outro ganho por meio de chantagem) contra moradores e comerciantes de condomínios do Vale do Sinos. Foram cumpridos sete mandados de prisão temporária e 12 ordens de busca e apreensão na cidade e também Novo Hamburgo e Campo Bom.

A investigação começou há oito meses, após relatos desse cobrança de pagamentos mensais por traficantes, a título de “garantir a segurança”. Estima-se que o grupo criminoso tenha movimentado mais de R$ 2,5 milhões desde novembro do ano passado.

Com a operação iniciada nesta terça-feira (18), foram capturadas quatro mulheres com idades entre 22 e 52 anos, todas sem antecedentes criminais – elas seriam responsáveis por movimentar o dinheiro. Outros três homens, de 26 a 42 anos, já cumprem sentença na Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ) por homicídio, roubo, tráfico e receptação.

No endereço da mulher mais jovem foram encontrados mais de 3 quilos de crack, um tijolo de cocaína, apetrechos para refino e preparo de entorpecentes. Também havia munições de calibre 12 e camisetas estampadas com o nome da Polícia Civil.

(Marcello Campos)

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