Quinta-feira, 28 de Março de 2024

Home Mundo Apple boicota Rússia e interrompe negócios no país

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Acompanhando o coro de empresas mundiais, a Apple iniciou nesta terça-feira (1), o boicote à Rússia e interrompeu negócios com o país, em medida contra a invasão realizada pelo governo de Vladimir Putin na Ucrânia, iniciada na semana passada.

A decisão inclui a proibição de venda de novos iPhone, iPad, MacBook e outros produtos da companhia. Além disso, vendas nas lojas de aplicativos da Rússia foram suspensas, bem como serviços financeiros, como Apple Pay.

Aplicativos dos veículos russos de imprensa RT News e Sputnik News não podem ser acessados por usuários de fora da Rússia. Ainda, o aplicativo de Mapas na Ucrânia teve todas as funções de tráfego e incidentes ao vivo suspensas, como medida de segurança aos ucranianos.

Em nota pública, a dona do iPhone justificou que a medida tem como objetivo a paz e que está ao lado de “todas as pessoas que sofrem com a violência”.

“Apoiamos os esforços humanitários, dando ajuda à crise de refugiados que se desenrola e fazendo o que podemos para apoiar nossas equipes na região”, escreveu a companhia nesta terça-feira. “Continuaremos avaliando a situação e estamos em contato com governos relevantes sobre as ações que estamos tomando.”

Efeito dominó

Diante do conflito, a Apple é a primeira grande empresa de tecnologia a repassar sanções impostas à Rússia em seus produtos no país. Empresas como Google, Twitter e Meta (ex-Facebook) chegaram a anunciar a remoção de conteúdos ligados às mídias estatais russas.

Nesta terça, a gigante das buscas afirmou que estava retirando conteúdos da emissora estatal RT, além de outras mídias semelhantes, de sua ferramenta de notícias. O Facebook também anunciou que seus apps, como Instagram, também não vão veicular conteúdos provenientes das estatais russas. O bloqueio é uma forma de barrar a desinformação dos aliados de Vladimir Putin e de retaliar a invasão à Ucrânia.

“Nesta crise extraordinária, estamos tomando medidas extraordinárias para impedir a disseminação de desinformação e interromper campanhas de desinformação online”, explicou Kent Walker, presidente de assuntos globais do Google, em um post no blog oficial da empresa.

No Twitter, além do bloqueio de notícias das estatais, a empresa está colocando banners de avisos em tuítes com informações sobre a guerra. O rótulo está sendo exibido em contas e mensagens com conteúdos pró-Rússia e em tuítes que podem conter discursos de mídias estatais.

Em tom de ameaça, o Telegram não chegou a banir mídias oficiais da Rússia, mas em um discurso pouco comum do fundador do mensageiro, Pavel Durov, afirmou que pode considerar restringir parcial ou totalmente a operação de alguns canais caso a guerra na Ucrânia continue escalando de forma grave.

Conhecido por não se envolver em questões políticas de países em que o app está presente, Durov disse que os canais estão se tornando um reduto de informações não verificadas e que não quer que o app seja usado como um recurso para aprofundar conflitos.

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