Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Aumento de 65% da Aneel atenta contra o cidadão

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A “agência reguladora” Aneel deu ao País, nesta terça (21), uma nova demonstração de que não está a serviço de quem lhes pagam elevados salários, mas das bilionárias empresas do setor elétrico, sobretudo as distribuidoras, que enviam as contas de luz aos consumidores. De acordo com a decisão, a Aneel garante às distribuidoras receita ainda maior, exagerando no aumento das bandeiras tarifárias. A bandeira Vermelha, tipo 1, ficará 64% mais cara, sem nada que o justifique.

Raposas no galinheiro
A vassalagem da Aneel garantiu às distribuidoras e termelétricas um faturamento adicional de R$20 bilhões na época da “escassez hídrica”.

‘Escassez’ com enchentes
Os brasileiros foram obrigados a pagar bandeira Vermelha Tipo 2, a mais cara, de setembro a abril de 2022, enquanto o Brasil estavas sob dilúvio.

Nós é que pagamos
A “escassez hídrica” na verdade eram parcelas, na conta de luz, de um empréstimo bancário de R$16,1 bilhões contraído pelas distribuidoras.

Efeito do lobby
Para iniciar o processo do reajuste, a Aneel propôs, em abril, aumentos de 56% e 57% (amarela e vermelha) e redução de 1,7% na vermelha 2.

Funai gasta 151% mais na proteção a terras indígenas
O assassinato de Dom Phillips e Bruno Pereira chamou atenção para Vale do Jaguari, uma das mais remotas regiões de Amazônia e também uma das mais protegidas. Só a Funai investiu R$10 milhões nos últimos três anos, segundo dados oficiais, em ações de proteção dos 8,5 milhões hectares de terras indígenas. Representam aumento de 104% em relação a 2021. Foram gastos também R$82,5 milhões em fiscalização de terras indígenas, ou 151% a mais que nos três anos anteriores.

Desmatamento menor
Caiu 33,4% o desmatamento em terras indígenas de 2019 a 2021, dizem dados de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Presença física
A presença da Funai no Vale do Jaguari se materializa por meio de uma coordenação regional e cinco bases de proteção etnoambiental.

Estrutura de quarentena
Também naquela região há uma estrutura de quarentena para quem obtém licença para visitar terras indígenas.

Ladrão nunca foi
O “esquecimento” do convite ao velho senador da Renda Mínima é um certificado de bons antecedentes. Prova de que ele não é da turma que mais parecia em formação de quadrilha do que em reunião partidária.

Beijo da traição
Ministro da Educação, Victor Godoy foi inaugurar em Petrolina obras do governo federal, levando a tiracolo o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que o presidente acusou de traição, e sua astuta família.

Memória curtíssima
Jornalões atribuem a “pressões políticas” a renúncia de José Mauro Coelho da presidência da Petrobras, como se ele já não estivesse demitido há um mês. A renúncia apenas serve para antecipar a posse do futuro presidente, Caio Paes de Andrade, oficializado em 24 de maio.

Covid no palanque
O jornalismo de funerária vai à loucura, somando casos de covid desde 2020, mais de 31 milhões. A pandemia tem outra cara, população foi vacinada mais de uma vez, e há pessoas contaminadas várias vezes.

Rei da embromação
O presidente do Senado, está cada vez perdido em seu labirinto. Conseguiu conceder duas entrevistas coletivas, nesta terça (21), e conseguiu nada dizer de útil ou de novo. Apenas a velha embromação.

Mercado livre
Adolfo Sachsida (Minas e Energia) disse na Câmara não ser possível interferir nos preços de combustíveis. “Temos marcos legais que impedem intervenções do governo na administração de uma empresa”.

Panfletagem social
O Partido da Causa Operária (PCO) divulga nas redes sociais, enquanto ainda as têm, a “panfletagem” em Porto Alegre contra a “ditadura do STF” e chamando para a Conferência Nacional, neste fim de semana.

Ato falho?
Quando o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que é “impressionante como o presidente atrai criminosos para perto de si”, enrolados na era petista de corrupção pensaram que ele se referia a Lula.

Pensando bem…
…se o “calaboca” já morreu, como garantiu certa vez a ministra Cármen Lúcia, virou zumbi.

PODER SEM PUDOR
O pedido mais forte
Murilo Badaró era senador e pediu ao governador de Minas, Ozanan Coelho, a nomeação de seu filho para um apetitoso cargo que descobriu vago na estatal Açominas. Após alguns dias esperando, ele cobrou: “Então, Ozanan, vai nomear o rapaz?” Reza a lenda que o governadir tinha outros planos: “Vou, mas o rapaz é outro: Saulo, meu filho.” Ante a perplexidade de Badaró, Coelho encerrou o papo: “Ora, Murilo, eram dois pedidos. Entre o do senador, que é você, e o do governador, que sou eu, o pedido do governador era mais forte…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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