Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024

Home em foco Bolsonaro nomeia 8 aliados para trabalharem para ele após o fim do mandato presidencial

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou oito aliados que trabalharão com ele após o fim do mandato. Os nomes foram publicados no DOU (Diário Oficial da União) dessa terça-feira (27).

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

Veja a seguir quem são os escolhidos e quais cargos eles assumirão no ano que vem:

  • João Henrique Nascimento de Freitas: vai ser assessor especial. Ele é o atual assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República.
  • Max Guilherme Machado de Moura: vai ser assessor. Ele é primeiro-sargento da PM do Rio de Janeiro e uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro. Chegou a disputar vaga para deputado federal este ano, mas obteve 9.489 votos e não foi eleito.
  • Sérgio Rocha Cordeiro: vai ser assessor. Ele é capitão da reserva. Foi na casa dele que Bolsonaro fez suas lives durante as eleições após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibir o presidente de usar seu imóvel funcional para fazer as transmissões.
  • Marcelo Costa Câmara: vai ser assessor. Hoje ele é assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro. Também é apontado como o chefe do “serviço de inteligência paralelo” do presidente.
  • Ricardo Dias: vai ser assistente. Ele é suboficial da Marinha.
  • Estácio Leite da Silva Filho: vai ser assistente técnico. Ele é segundo-sargento do Exército.
  • Jossandro da Silva: vai ser assistente técnico. Ele é segundo-tenente do Exército.
  • Osmar Crivelatti: vai ser assistente. Ele também é segundo-tenente do Exército.

Os indicados vão trabalhar na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e assumem os cargos a partir de 1º de janeiro.

Lei

A Constituição diz que os ex-presidentes da República têm direito aos seguintes benefícios:

  • quatro servidores para segurança e apoio pessoal;
  • dois servidores para assessoramento superior;
  • dois veículos oficiais da União;
  • dois motoristas.

Viagem

O presidente Jair Bolsonaro deve embarcar ainda nesta semana para Orlando, na Flórida, onde vai permanecer mesmo após deixar o cargo, no próximo domingo (1º). A previsão é que o atual chefe do Executivo passe por um período de férias nos Estados Unidos. Inicialmente, ele deve ficar fora do país por pelo menos três meses.

Bolsonaro, por ocupar a Presidência até 31 de dezembro deste ano, poderá viajar em avião oficial da Força Aérea Brasileira (FAB). Mas o retorno deve ocorrer em avião comercial ou particular. Fontes dizem que o voo oficial já foi reservado e que ele pode usar o serviço até o encerramento do ano.

O presidente chegou a dizer a aliados que pretendia viajar para um local onde houvesse poucos brasileiros e onde não fosse incomodado pelos próximos meses.

No entanto, por questões de logística e de acomodação, decidiu passar um primeiro período na Flórida, podendo se deslocar para outros destinos nas próximas semanas.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, toma posse no começo da tarde de. Com a decisão de Bolsonaro de deixar o País, não haverá o tradicional ato de passagem da faixa do presidente anterior para quem assume o cargo. Mas a tradição deve ocorrer mesmo assim, de maneira simbólica.

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) nomeou oito aliados que trabalharão com ele após o fim do mandato. Os nomes foram publicados no DOU (Diário Oficial da União) dessa terça-feira (27).

Segundo a Constituição Federal, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários, e essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

Veja a seguir quem são os escolhidos e quais cargos eles assumirão no ano que vem:

  • João Henrique Nascimento de Freitas: vai ser assessor especial. Ele é o atual assessor-chefe da assessoria especial da Presidência da República.
  • Max Guilherme Machado de Moura: vai ser assessor. Ele é primeiro-sargento da PM do Rio de Janeiro e uma das pessoas mais próximas de Bolsonaro. Chegou a disputar vaga para deputado federal este ano, mas obteve 9.489 votos e não foi eleito.
  • Sérgio Rocha Cordeiro: vai ser assessor. Ele é capitão da reserva. Foi na casa dele que Bolsonaro fez suas lives durante as eleições após o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) proibir o presidente de usar seu imóvel funcional para fazer as transmissões.
  • Marcelo Costa Câmara: vai ser assessor. Hoje ele é assessor especial do gabinete pessoal de Bolsonaro. Também é apontado como o chefe do “serviço de inteligência paralelo” do presidente.
  • Ricardo Dias: vai ser assistente. Ele é suboficial da Marinha.
  • Estácio Leite da Silva Filho: vai ser assistente técnico. Ele é segundo-sargento do Exército.
  • Jossandro da Silva: vai ser assistente técnico. Ele é segundo-tenente do Exército.
  • Osmar Crivelatti: vai ser assistente. Ele também é segundo-tenente do Exército.

Os indicados vão trabalhar na Diretoria de Gestão de Pessoas da Secretaria Especial de Administração, subordinada à Secretaria-Geral da Presidência da República, e assumem os cargos a partir de 1º de janeiro.

Lei

A Constituição diz que os ex-presidentes da República têm direito aos seguintes benefícios:

  • quatro servidores para segurança e apoio pessoal;
  • dois servidores para assessoramento superior;
  • dois veículos oficiais da União;
  • dois motoristas.

Viagem

O presidente Jair Bolsonaro deve embarcar ainda nesta semana para Orlando, na Flórida, onde vai permanecer mesmo após deixar o cargo, no próximo domingo (1º). A previsão é que o atual chefe do Executivo passe por um período de férias nos Estados Unidos. Inicialmente, ele deve ficar fora do país por pelo menos três meses.

Bolsonaro, por ocupar a Presidência até 31 de dezembro deste ano, poderá viajar em avião oficial da Força Aérea Brasileira (FAB). Mas o retorno deve ocorrer em avião comercial ou particular. Fontes dizem que o voo oficial já foi reservado e que ele pode usar o serviço até o encerramento do ano.

O presidente chegou a dizer a aliados que pretendia viajar para um local onde houvesse poucos brasileiros e onde não fosse incomodado pelos próximos meses.

No entanto, por questões de logística e de acomodação, decidiu passar um primeiro período na Flórida, podendo se deslocar para outros destinos nas próximas semanas.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, toma posse no começo da tarde de. Com a decisão de Bolsonaro de deixar o País, não haverá o tradicional ato de passagem da faixa do presidente anterior para quem assume o cargo. Mas a tradição deve ocorrer mesmo assim, de maneira simbólica.

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