Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Home Brasil Brasil teve 11 recordes de geração eólica e solar em julho

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O Brasil registrou em julho 11 recordes de geração renovável, sendo seis de energia solar fotovoltaica e cinco de geração eólica, informou o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) em comunicado. Os recordes são de geração média (ao longo do dia) e instantânea, verificado em algum momento do dia.

Segundo o ONS, o submercado Nordeste atingiu 3.164 MW em geração fotovoltaica instantânea no dia 28, superando a marca do dia 25 e representando 29,9% da demanda da região, com fator de capacidade de 83,6%.

O Sistema Interligado Nacional (SIN) também apresentou recorde de geração de energia solar média no dia 28 de julho, com 1.495 MW médios, correspondendo a 2,1% da demanda de todo o sistema. Ainda de acordo com o ONS, a fonte eólica registrou recorde de geração instantânea, ao apurar 14.539 MW no dia 31 de julho, representando 116,1% da demanda da região. “O dado superou o melhor resultado registrado até então, 14.473 MW, no dia 24 de julho”, disse o ONS.

Nordeste

Ao longo do mês de julho foram registrados onze recordes, seis de geração de energia solar e cinco da geração eólica média e instantânea. Em 8 de julho, as turbinas eólicas produziram 14.167 megawatts (MW), o equivalente a 123,2% da demanda na região.

Esse montante é suficiente para suprir o consumo de energia de todo o Nordeste por um minuto, sobrando 23,2%. Por um minuto naquele dia, a região tornou-se exportadora de energia eólica para o restante do país. Além do recorde eólico, o Nordeste atingiu o recorde de geração instantânea de energia solar. Às 10h28 da última terça-feira (12), a região produziu 2.963 MW solares. Isso equivale a 27,5% da demanda de todo o subsistema Nordeste naquele minuto.

Segundo a versão mais recente do Boletim Mensal de Energia, do Ministério de Minas e Energia, a participação da energia eólica na matriz energética deverá aumentar de 10,6% em 2021 para 11,9% em 2022. A participação da energia solar deverá subir de 2,5% para 3,9% na mesma comparação.

Consumo

O Brasil consumiu 66.028 megawatts médios de energia elétrica no primeiro semestre deste ano, de acordo com dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. Na análise da organização, o aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 se deu principalmente por conta da retomada das atividades em alguns setores importantes da economia, como Bebidas, Alimentos e Serviços, além do bom momento para exportações.

O avanço foi impulsionado pela alta de 6,6% registrada no mercado livre. O ambiente, que fornece energia para a indústria e grandes empresas, como shoppings e redes de varejo, utilizou 23.428 MW médios, volume que representa 35,5% do consumo total nos primeiros seis meses do ano.

Os outros 64,5% do total, que representam 42.599 MW médios, foram destinados ao mercado regulado, que abastece pequenas empresas e as residências. O segmento, porém, recuou 1,3% no comparativo anual. Para a CCEE, a queda é reflexo tanto da saída de consumidores para o ambiente livre como do crescimento de instalação de sistemas de micro e minigeração distribuída, ou seja, painéis solares instalados em residências e empresas, que reduzem a demanda na rede elétrica.

Apenas oito dos 26 estados que integram o Sistema Interligado Nacional – SIN tiveram quedas no consumo de energia no primeiro semestre em relação a 2021. O bom desempenho dos setores que negociam seu fornecimento no mercado livre levou ao crescimento em regiões da Bahia, Goiás, Minas Gerais e São Paulo.

Nos locais onde houve redução, a CCEE observou maiores quantidades de chuvas e temperaturas mais amenas, que levaram a um menor uso de aparelhos como ar-condicionado e, consequentemente, a uma redução da demanda por energia.

 

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