Terça-feira, 10 de Dezembro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 27 de dezembro de 2022
A China decidiu derrubar a quarentena obrigatória para todos que chegarem ao país a partir do dia 8 de janeiro. Com a decisão, os chineses começaram a fazer reservas de viagens ao exterior nesta terça-feira (27), afinal quando retornarem não precisarão ficar na quarentena, como ocorre há quase três anos.
A medida se soma ao levantamento da maioria das restrições anticovid implementadas no início de dezembro. A partir do mês que vem, apenas será exigida a apresentação de um teste negativo recente a todos que queiram entrar no território chinês, informou em um comunicado a Comissão de Saúde, órgão com funções equivalentes às de um ministério.
Atualmente, a China é o único grande país do mundo a exigir quarentena para quem viaja ao seu território, o que prejudica o setor turístico. O confinamento dura cinco dias, seguidos de outros três de observação domiciliar.
A Comissão de Saúde indicou que já não considera a covid-19 como uma pneumonia, mas como uma doença “contagiosa” menos perigosa. Os chineses celebraram nas redes sociais o fim das restrições. “Acabou (…) A primavera está chegando”, afirmava um dos comentários mais curtidos na rede Weibo, o equivalente ao Twitter na China.
Uma moradora de Xangai de sobrenome Chen comentou: “parece que alguém apertou o botão para acabar o filme” e agora ela poderá visitar sua família no Reino Unido. “Finalmente, a China voltou à normalidade”.
Outro morador de Xangai, de sobrenome Du, acredita que com a abertura o país deve atingir a chamada imunidade de rebanho e “não há como evitar o vírus na cidade”.
As pesquisas por voos para o exterior dispararam depois do anúncio, informou a imprensa estatal. A plataforma de viagens Tongcheng registrou um aumento de 850% nas buscas e de 1.000% nos pedidos de informações sobre vistos.
A plataforma Trip.com afirmou que o volume de pesquisas aumentou 10 vezes na comparação com o mesmo período do ano passado apenas meia hora após o anúncio do governo. Os destinos mais procurados são Macau, Hong Kong, Japão, Tailândia e Coreia do Sul, de acordo com a empresa.
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