Terça-feira, 23 de Abril de 2024

Home Variedades Corpo do apresentador Jô Soares é cremado em Mauá, na Grande São Paulo

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O corpo do apresentador e humorista Jô Soares foi cremado na manhã deste sábado (6) na cidade de Mauá, cidade localizada na Grande São Paulo. Jô morreu aos 84 anos, na sexta-feira (5), no hospital Sirio-Libanês, na capital paulista.

Restrita, a cerimônia contou com a presença de familiares e amigos próximos. Jô estava internado desde o dia 28 de julho e a causa da morte não foi divulgada pelo hospital a pedido da família.

O anúncio da morte foi feito por Flávia Pedra, ex-mulher de Jô. “Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem”, escreveu Flávia.

Ao longo de 16 anos, Jô comandou o talk-show mais famoso do país, o “Programa do Jô”, em que entrevistava as mais diversas personalidades do país.

No humor, é considerado um dos pioneiro do stand-up brasileiro. Ele participou de atrações que fizeram história na TV, como “A família Trapo” (1966), “Planeta dos homens” (1977) e “Viva o Gordo” (1981). Além disso, escreveu livros e atuou em 22 filmes.

Jô Soares era especialista em criar personagens: do seu trabalho surgiam tipos curiosos, que retratavam com humor o cotidiano brasileiro. Foram tantos personagens que, segundo ele, parou de contar quando chegou no número 200.

Os estados de Rio de Janeiro e São Paulo decretaram luto oficial de três dias pela morte do apresentador, nascido em 1938 na capital fluminense.

Abaixo, relembre frases de Jô Soares ao longo da carreira em entrevistas à TV Globo e durante seus programas:

– “Sou um hipocondríaco de doenças exóticas. Beriberi – eu nem sei o que é, mas tenho pavor de pegar isso.”

– “O meu humor tem sempre um fundo político, sempre tem uma observação do cotidiano do Brasil.”

– “Os meus personagens são muito mais baseados no lado psicológico e no social do que na caricatura pura e simples. Eu nunca fiz um personagem necessariamente gordo. Eles são gordos porque eu sou gordo.”

– “Sou muito vaidoso, nunca escondi isso. Qual é o artista que não é vaidoso? Todos. É uma profissão de vitrine de exibidos. Você nasce querendo seduzir o mundo.”

– “Sendo gordo e ter o apelido de poeta – acho que já era uma vitória.”

– “Tudo o que fiz e tudo o que faço sempre tem como base o humor. Desde que nasci, desde sempre.”

– “Eu sou um chorão de marca maior com coisas comoventes, de tristeza, não.”

– “Na minha vida, tudo o que eu fiz foi tomando riscos. Só tenho consciência disso depois de a coisa feita.”

– “O humor foi minha maneira de ser diferente, em vez de ser diferente pelo fato de ser gordo.”

– “A vida continua… A vida é, sabe… É o que a gente veio fazer aqui.”

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