Quinta-feira, 23 de Outubro de 2025

Home Economia Dólar domina ranking das aplicações em agosto

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O dólar foi o grande campeão do ranking de aplicações de agosto, com uma valorização de 4,68%. A moeda americana teve o maior avanço mensal desde junho de 2022. O euro e o ouro também performaram bem no mês, com altas de 3,24% e 4,08%, respectivamente.

Na lanterna do ranking de agosto ficaram os papéis que compõem o ICON, índice formado por ações de empresas de consumo e construtoras, com uma desvalorização de 10,42% no mês.

Recuo

O dólar fechou a sessão dessa sexta-feira (1º) em queda, na medida em que investidores repercutiam a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no segundo trimestre deste ano, que cresceu 0,9%, bem acima das expectativas do mercado financeiro, que previam alta menos expressiva, de 0,3%.

O relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, que traz uma visão sobre como anda o mercado de trabalho e a atividade na maior economia do mundo também ficou no radar.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,20%, cotada a R$ 4,9400.

No dia anterior, o dólar encerrou o pregão em alta de 1,67%, vendido a 4,9500. Com o resultado mais recente, a moeda passou a acumular alta de 1,33% na semana e quedas de 0,20% no mês e de 6,40% no ano.

Mercado

Apesar da desaceleração da atividade brasileira, o resultado do PIB, divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), surpreendeu positivamente o mercado.

O indicador registrou uma alta de 0,9% no 2º trimestre deste ano, puxada principalmente pelos setores da indústria e de serviços, que cresceram 0,9% e 0,6%, respectivamente. O agronegócio teve uma queda de 0,9%, mas cabe destacar que, no trimestre anterior, o setor havia disparado 21%, sendo natural uma leve desaceleração.

Além dos setores, sob a ótica da demanda o PIB também veio forte, com alta em todos os itens analisados:

* Consumo das famílias: 0,9%
* Consumo do governo: 0,7%
* Investimentos: 0,1%
* Exportações: 2,9%
* Importação: 4,5%

Este é o oitavo trimestre consecutivo em que o PIB brasileiro apresenta um resultado positivo em bases trimestrais. O saldo vem depois de a atividade econômica brasileira crescer 1,8% no 1º trimestre, por conta da forte expansão da agropecuária.

Nos Estados Unidos, o destaque ficou com o payroll, que apontou para a criação de 187 mil empregos em agosto, segundo o Departamento do Trabalho. O número veio acima das projeções, que apontavam para 170 mil novas vagas.

A taxa de desemprego, no entanto, subiu de 3,5% para 3,8% na relação mensal. Especialistas esperavam que a taxa se mantivesse no mesmo patamar.

Os dados de um mercado de trabalho menos aquecido nos EUA aumentaram as perspectivas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) possa interromper o ciclo de alta de juros na maior economia do mundo — o que trouxe um maior otimismo aos mercados internacionais.

Atualmente, as taxas de juros norte-americanas estão entre 5,25% e 5,50% ao ano. Um maior desemprego impacta diretamente na quantidade de dinheiro que tem na mão da população e, por isso, as expectativas são de que a inflação possa desacelerar — justificando um controle maior dos juros no país.

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