Sábado, 06 de Setembro de 2025

Home Política Eduardo ataca ala do partido de Bolsonaro que defende anistia a condenados pelo 8 de Janeiro sem incluir o seu pai

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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) usou nessa sexta-feira (5), a rede social X, antigo Twitter, para criticar integrantes do Partido Liberal (PL) que defendem uma proposta de anistia que não inclua o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A manifestação pública ocorre em meio às articulações políticas que buscam viabilizar um projeto de anistia para os condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em sua publicação, Eduardo afirmou que há setores do próprio partido tentando excluir seu pai da proposta como forma de exercer pressão política. “Deixa eu falar logo com todas as letras, para que vocês entendam bem. Eu sei que vocês querem tirar meu pai da anistia para poder chantagear ele e forçá-lo a escolher o candidato que vocês querem emplacar. Vocês estão brincando com coisa séria”, declarou o deputado, que atualmente reside nos Estados Unidos.

Na mesma postagem, ele reforçou a exigência de que a anistia seja total. “Esses planinhos escusos não irão prosperar”, escreveu. Eduardo também afirmou que pretende discutir o assunto diretamente com os parlamentares da legenda: “Vai conversar com a base parlamentar” sobre a proposta.

O parlamentar ainda declarou que a medida precisa ser abrangente para atender às expectativas da base de direita. “A anistia será ampla e irrestrita ou não contará com o apoio da direita e não terá efeito de diminuir as sanções internacionais”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro fez coro ao comentarista político Paulo Figueiredo, que também tem atuado nos Estados Unidos em defesa da anistia. Ambos vêm articulando iniciativas junto a autoridades estrangeiras para tentar pressionar o governo brasileiro e o Supremo Tribunal Federal (STF). Eles alegam que apenas uma anistia total poderia levar ao fim das medidas de retaliação impostas pelo governo do ex-presidente norte-americano Donald Trump, ligadas às denúncias de perseguição política no Brasil.

Um dos textos em discussão na Câmara dos Deputados, articulado por aliados de Jair Bolsonaro, prevê o perdão completo a todos os envolvidos em atos considerados ataques às instituições democráticas desde 14 de março de 2019. A data marca a abertura do Inquérito das Fake News no STF, que deu início a uma série de investigações sobre ameaças ao Estado Democrático de Direito.

Caso o projeto avance com a redação atual, ele poderia permitir que Jair Bolsonaro, declarado inelegível por oito anos após condenações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2023, volte a disputar as eleições presidenciais em 2026.

Além disso, o ex-presidente também é réu no STF por tentativa de golpe de Estado, em julgamento que teve início nesta semana. (Com informações de O Estado de S. Paulo)

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