Sexta-feira, 04 de Julho de 2025

Home em foco Família localiza brasileira que estava desaparecida na Ucrânia

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O filho da artesã brasileira Silvana Pilipenko, que estava desaparecida na Ucrânia, conseguiu entrar em contato com a mãe por telefone. Ela não se comunicava com a família desde o dia 3 de março. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (29).

De acordo com a sobrinha de Silvana, Beatriz Vicente, o filho dela, Gabriel, avisou à família que conseguiu falar com a mãe, por telefone, e que ela, o marido e a sogra estão tentando sair de Mariupol, cidade ucraniana atacada pela Rússia, com direção a Criméia.

Beatriz informou ainda que Gabriel disse que o sinal da ligação estava ruim e que, por isso, ele não pode estender a conversa para conseguir mais detalhes.

Gabriel é engenheiro naval na Marinha Mercante, e estava Taiwan, a trabalho, quando a guerra começou. Porém, com o sumiço da mãe, ele foi para Alemanha, tentar de alguma forma entrar na Ucrânia e assim, conseguir informações.

Silvana Pilipenko, de 54 anos, havia falado pela última vez com a família no dia 3 de março, quando disse que a cidade estava começando a ser atacada e sofria com quedas de energia. No dia anterior, um vídeo com notícias foi enviado à família.

No vídeo, a paraibana disse que a cidade de Mariupol estava cercada e, por isso, não havia como sair de lá.

“A cidade está cercada pelas forças armadas, todas as saídas estão minadas, então é impossível tentar sair daqui nesse momento. Basicamente Mariupol faz fronteira com a Rússia, o país atacante, então não podemos seguir nessa direção. Se fôssemos para outra direção, no sentido Polônia ou Hungria, teríamos que atravessar todo território, o que não seria viável diante das circunstâncias e da distância”, explicou.

Ela também alertou que a comunicação poderia ser dificultada pela falta de energia elétrica.

Segundo a sobrinha de Silvana, o governo brasileiro só informa que há um grupo em um aplicativo de mensagem para que os brasileiros possam entrar em contato e, desse modo, pegar um trem para tirá-los da Ucrânia pela Polônia e, depois, pegar um voo para o Brasil. Mas os cidadãos brasileiros precisam de internet para conseguir entrar em contato. Não há uma equipe específica dentro do país para retirar os brasileiros.

O Itamaraty, por sua vez, enviou uma nota à imprensa informando que tem conhecimento do caso e que, por meio do escritório de apoio em Lviv, tem mantido contato regular com os familiares de Silvana.

A nota diz ainda que organizações internacionais de apoio humanitário presentes em Mariupol já foram acionadas com vistas a tentar localizar a cidadã brasileira.

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