Sexta-feira, 04 de Outubro de 2024

Home Seleção Galvão Bueno detona a Seleção Brasileira: “Contra a Venezuela não deveria nem precisar um técnico”

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O empate da Seleção Brasileira com a Venezuela, na quinta-feira (12), não agradou nem um pouco ao torcedor que esperava um placar mais elástico e/ou um futebol mais vistoso. Galvão Bueno, histórico narrador que recentemente anunciou a aposentadoria dos microfones, também não ficou muito contente com o que viu. O jornalista usou de suas redes sociais para criticar a postura do Brasil de Fernando Diniz.

“Seleção joga muito mal e só empata com a Venezuela!”, desabafou Galvão. Em seguida, o comunicador fez questão de detonar o futebol apresentado em Cuiabá. “Claro que o futebol autoral e diferenciado de Diniz não virá do dia pra noite, mas, cá pra nós, contra a Venezuela, em casa, não deveria nem precisar de um técnico!! Agora é esperar o que vai acontecer lá no Uruguai!!”

Depois do frustrante empate por 1 a 1 com a Venezuela, na Arena Pantanal, o Brasil espera encontrar um contexto diferente no Centenário, em Montevidéu, onde enfrentará o Uruguai, a partir das 21 horas de terça-feira (17), pela quarta rodada das Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo. Fernando Diniz acredita que terá de lidar com um adversário mais agressivo, mas quer a seleção preparada para qualquer situação que encontrar em solo uruguaio.

“Não é por conta da maneira que eu jogo ou deixo de jogar, existe a tendência de o Uruguai ser agressivo, como foi o Peru. A gente tem que estar preparado para qualquer situação”, afirmou o técnico. “Não dá para ficar fazendo previsão, precisamos estar preparados para todos os tipos de cenários. A tendência, pelo que o treinador gosta (Marcelo Bielsa), é que o Uruguai seja agressivo. É uma previsão, mas a gente não sabe o que vai acontecer no jogo”, completou.

Diniz deseja ver um Brasil mais incisivo no Uruguai do que foi em Cuiabá. Embora tenha gostado do que viu em termos de organização diante dos venezuelanos, o comandante brasileiro sentiu falta de boas decisões na hora da definição das jogadas ofensivas.

“Eu acho que a gente pecou em dois aspectos. No término das jogadas, a gente criou chances e não fez o gol… poderia ter feito o segundo, o terceiro, o quarto. Cedemos os contra-ataques que não deveríamos. No gol da Venezuela, falhamos em coisa que não podia ter falhado. Ajustar a marcação e dar a chance para o adversário finalizar. Mas a equipe não fez uma partida ruim, terminamos mal as jogadas”, avaliou.

Pipocas

Atingido por um saco de pipoca arremessado por um torcedor, na saída do gramado, Neymar ficou irritado com o episódio. Após a partida, o principal astro da Seleção Brasileira disse que apenas sentiu algo tocando em sua cabeça, mas não viu o que era. Nervoso, reagiu imediatamente e proferiu xingamentos em direção à arquibancada. Na zona mista do estádio, mais calmo, criticou a atitude do torcedor.

“Obviamente é muito triste. Não venho aqui de férias, muito menos para passear. Vim fazer o que eu mais amo, que é jogar futebol e defender meu país. Obviamente, a gente está ali fazendo nosso melhor, dando nosso melhor, e muitas vezes o resultado não vem, não é o que o torcedor espera. Não vi o torcedor que arremessou. Só vi na hora que pegou em mim, fiquei bem nervoso”, disse.

“Esse tipo de atitude eu condeno, não tem de fazer. É muito ruim para o futebol, para o ser humano. Um cara que faz esse tipo de coisa não é um cara educado, não vai conseguir educar seu filho da melhor maneira possível. Se ele reclama tanto, deveria ter treinado melhor e estar dentro de campo, não eu”, concluiu.

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