Terça-feira, 15 de Outubro de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 24 de junho de 2022
O Google liberou no Brasil uma ferramenta que mostra os nomes de quem paga por propaganda política em suas plataformas, como o YouTube, e em sites parceiros que usam o sistema de publicidade AdSense.
O Relatório de Transparência de Anúncios Políticos, como é chamado, apresenta todos os anúncios que mencionam partidos políticos e candidatos a cargos de nível federal no Brasil.
A página era um dos compromissos previstos pelo Google em um acordo firmado em fevereiro com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para combater a desinformação sobre eleições na internet.
Ela será atualizada constantemente e, no momento, reúne mais de 1.500 anúncios políticos criados desde novembro de 2021, quando o Google mudou suas regras sobre conteúdo político.
Desde então, qualquer interessado em veicular esse tipo de anúncio nos serviços da empresa precisa passar por um processo de verificação.
Quando a página de um anúncio é aberta, a ferramenta exibe o conteúdo da campanha e informa em que período ela foi veiculada, qual o valor investido por ela e qual foi a segmentação, isto é, para qual público ela foi destinada.
O Brasil se tornou o nono país a receber o relatório do Google sobre anúncios políticos – ele também está disponível na Austrália, nos Estados Unidos, na Índia, em Israel, na Nova Zelândia, no Reino Unido e em Taiwan.
Sistema de desinformação
O presidente do TSE, ministro Edson Fachin, anuncio o lançamento de um sistema de alerta de desinformação contra as eleições, uma ferramenta que permitirá a qualquer pessoa alertar a Corte sobre episódios envolvendo a circulação de notícias falsas. A medida é fruto de uma parceria do tribunal com Facebook, WhatsApp, Instagram, Telegram, TikTok, Google, Youtube, Twitter, Kwai, Linkedin e Spotify.
Trata-se de um formulário disponível no site do TSE, onde quem quiser fazer a denúncia deve descrever características como o tipo de conteúdo, o local encontrado e se a mensagem tem relação com o sistema eleitoral.
“A partir de agora, qualquer pessoa poderá acessar esse sistema, que já está disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral, e reportar episódios envolvendo a circulação de notícias falsas, portadoras de inverdades sobre o sistema eleitoral brasileiro, que atentem contra a imagem de segurança e integridade do processo de votação e que possam afetar a normalidade do pleito eleitoral”, disse.
Segundo o ministro, a medida foi adotada “em prol da contenção de riscos sociais e da preservação da higidez do ambiente comunicacional”.
No Ar: Pampa Na Tarde