Terça-feira, 16 de Abril de 2024

Home Esporte Governo britânico emite licença para venda do Chelsea

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O governo britânico emitiu uma licença que permite a venda do Chelsea para um consórcio liderado pelo sócio do time norte-americano de beisebol Los Angeles Dodgers Todd Boehly e apoiado pela Clearlake Capital, disse a ministra do Esporte, Nadine Dorries, nesta quarta-feira (25).

O atual proprietário do clube londrino, Roman Abramovich, está sujeito a sanções do governo britânico. Ele colocou o clube de Londres à venda no início de março, após a invasão da Ucrânia pela Rússia, que Moscou chama de “operação militar especial”.

Na terça-feira (24), o consórcio, que concordou com os termos para adquirir o Chelsea por 4,25 bilhões de libras (o equivalente a R$ 25,8 bilhões) no início deste mês, passou no teste de proprietários e diretores da Premier League.

O Chelsea estava operando sob uma licença do governo, que iria expirar em 31 de maio, desde que os ativos de Abramovich foram congelados em março.

O clube havia confirmado anteriormente que todos os lucros da venda serão doados para causas de caridade por Abramovich.

A conclusão da venda permitirá ao Chelsea renovar a atividade de transferências, bem como permitir que os jogadores assinem novos contratos, o que foi proibido como parte das sanções impostas.

Oligarca

O consenso no governo é que Abramovich, alvo de sanções em razão de sua proximidade com o presidente russo Vladimir Putin, não receba nenhuma parte das receitas da venda do Chelsea. Um dos receios é a respeito do empréstimo de 1,6 bilhão de libras (10,11 bilhões de reais) feito ao time por uma empresa ligada ao oligarca, pois, ainda que Abramovich tenha se manifestado publicamente para negar que faria a cobrança, as negociações sobre o assunto estão estagnadas.

De acordo com reportagem da emissora inglesa BBC, uma fonte do Palácio de Whitehall revelou que existe uma séria preocupação de que Abramovich esteja “disposto a deixar o Chelsea falir” por não concordar com a estrutura de venda. “Apesar de se comprometer publicamente em destinar todos os lucros a boas causas, Abramovich parece não estar disposto a assumir os mesmos compromissos legais, que teriam respaldado suas declarações de cerca de uma semana atrás”, disse a fonte.

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