Domingo, 23 de Março de 2025

Home Esporte Jornal suíço diz que vestígios de sêmen de Cuca foram encontrados em vítima

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O agora ex-técnico do Corinthians, Cuca se disse inocente sobre a acusação de estupro contra uma jovem de 13 anos na Suíça, em 1987. O técnico, no entanto, foi condenado, junto com mais três então jogadores do Grêmio por atentado ao pudor com uso de violência. Em 1989, época do julgamento, o tradicional jornal suíço Der Bund, fundado em 1850 em Berna, publicou que a perícia encontrou vestígios de esperma de Cuca e outro jogador no corpo da menina.

“O relatório forense posteriormente mostrou vestígios de esperma dos dois jogadores Alexi e Eduardo no corpo da menina”, diz trecho da matéria publicada em 16 de agosto de 1989 no Der Bund. A história foi revelada inicialmente pelo blog de Juca Kfouri. Alexi é o nome de Cuca.

A matéria traz ainda trecho em que a vítima diz que teria ficado “paralisada” durante o estupro. “Não foram encontrados vestígios de violência na menina. Também afirmou que ficou paralisada durante o incidente e, portanto, não gritou nem revidou.”

Cuca era jogador do Grêmio à época e excursionou com o time para a Europa. Em Berna, na Suíça, ele e outros três jogadores (Eduardo, Fernando e Henrique) foram detidos sob a alegação de terem feito sexo sem consentimento com uma menina de 13 anos. Os quatro foram liberados após quase um mês presos. Dois anos depois, Cuca, Eduardo e Henrique foram condenados a 15 meses de prisão. Fernando foi absolvido da acusação de atentado ao pudor e condenado por estar envolvido no ato de violência. O Brasil não extradita seus cidadãos, e nenhum cumpriu a pena.

“Nós iríamos jogar uma partida, subiu uma menina ao quarto, o quarto era o que eu estava junto com outros jogadores. Era um quarto duplo. Essa foi a minha participação nesse caso. Eu sou totalmente inocente, eu não fiz nada”, disse Cuca durante sua apresentação no Corinthians.

Entrevista em 89

Porém, em entrevista para o Jornal dos Sports, em 1989, o então jogador do Grêmio minimizou o caso e até detalhou características da vítima. O treinador, que na época do crime tinha 26 anos, revelou o nome da criança e afirmou que ela não parecia ter apenas 13 de idade. O técnico ainda afirmou que a relação teria sido consentida.

“A tal menina, era do tamanho de um armário e não tinha carinha de menina, não. Ela subiu para fazer sexo com um de nós no apartamento. O nome, reservo-me o direto de omiti-lo. Estavam em pleno ato quando apareceu o pai dela e armou todo aquele escândalo. A partir daí, foram dias e noites infinitas. Estava há cinco dias no Grêmio e com um contrato de cinco meses a cumprir. Pensei que estivesse tudo acabado para mim, embora tivesse consciência tranquila. Quando soube da repercussão do caso na imprensa brasileira, aí mesmo é que me desesperei”, declarou na época.

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