Sexta-feira, 29 de Março de 2024

Home Cláudio Humberto Lira quer discutir o fim da cobrança de malas

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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), resolveu agir contra as “tarifas altíssimas”, uma das mais altas do mundo, cobradas pelas empresas aéreas brasileiras. Ele também criticou as dificuldades para remarcar passagens, com exigências absurdas aos passageiros. Lira já mandou tirar da gaveta, para análise e votação próxima, do projeto de resolução do Senado engavetado pelo antecessor Rodrigo Maia em dezembro de 2016, anulando a cobrança de malas nos vôos nacionais.

Golpe 171 típico
Dirigentes da Anac e das empresas aéreas mentiram, ao garantir que, com a cobrança de malas, as tarifas cairiam. Mas só aumentaram.

São uns malandros
O projeto de resolução do Senado foi aprovado no início da cobrança, mas empacou na Câmara pela força do lobby das empresas

Mala tem passagem
Cinco anos depois, a cobrança para transportar malas, inexistente antes, hoje virou a não menos malandra “passagem de mala”.

Clamando por CPI
Também têm chegado informações chocantes, ao Congresso, sobre relações “inapropriadas” entre empresas aéreas e pessoas da Anac.

Lula usa Alckmin como objeto da sua esperteza
Em 2002, o petista Lula fez do industrial José de Alencar ser seu vice numa jogada esperta para superar resistências da classe média e do empresariado. Como a jogada deu certo, Lula agora não precisa mais de uma “carta aos brasileiros”, para bajular o setor produtivo. Mas, chamado de ladrão nas ruas, ele agora busca uma espécie de “muleta moral” contra a suspeita de que deseja retomar o poder para roubar. É onde se encaixa o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin.

Muleta ‘honesta’
Cercado de políticos de má reputação duvidosa como ele, o petista busca o aval político de um vice com fama pela honestidade.

Votos roubados
Na imaginação de Lula, Alckmin também permitiria, digamos, roubar votos de eleitores neoliberais decepcionados com Bolsonaro.

Mudança de lado
O desafio de Alckmin é explicar a seus eleitores, com nojo de petistas, que chamar Lula de “ladrão”, em 2018, era só força de expressão.

Sem saída
Informações alarmantes sobre o contágio por covid, na Câmara, levou Arthur Lira à decisão de adiar o trabalho presencial por quarenta dias, até o Carnaval. O serviço médico chegou no pico, nesta segunda (17).

Todo mundo vai pegar?
O presidente Jair Bolsonaro repetiu à exaustão que “todo mundo vai pegar covid”. A ômicron confirmaria isso não fosse a expectativa dos cientistas de que essa variante vai diminuir seu contágio em um mês.

Esquerda de verdade
O Partido da Causa Operária (PCO) chama de “demagogia” atos de supostos progressistas por diversidade em conselhos de empresas, “enquanto a esmagadora maioria das mulheres é tratada como lixo”.

Outra história
O número de casos ativos de covid no mundo em 2022 é o mais alto da pandemia: 56 milhões, o triplo da média. Mas as mortes continuam menos da metade da média observada no ano passado.

Ritmo diferente
A proporção de casos críticos de covid despencou ao menor patamar desde o início da pandemia: 0,2%. Os casos considerados leves ou assintomáticos representam 99,8% de todos os infectados atualmente.

Mais é melhor
O Distrito Federal do governador Ibaneis Rocha (MDB) foi a primeira unidade da federação a disponibilizar duas doses de vacinas para toda sua população. Atualmente já existem 102% das doses necessárias.

É só prestar atenção
Citando palavras que chamam atenção nas redes, como “desigualdade, injustiça e construir muros”, o secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu, no Dia de Martin Luther King… o “mercado global”.

Moldes do mundo
A abertura da Conferência de Paz de Paris, que deu início às negociações após a Primeira Guerra Mundial e culminou com o Tratado de Versalhes, completa 103 anos nesta terça-feira (18).

Pensando bem…
… bons os tempos quando “exigir passaporte” era coisa apenas de filme de 007.

PODER SEM PUDOR

Um jogo que se disputa
Uma partida de futebol no Maracanã, entre as seleções do Rio e de São Paulo, homenageou a visita da rainha Elisabeth II ao Brasil, em 1968. Os paulistas venceram por 2×1, mas a torcida carioca não perdoou a atuação do juiz Amando Marques, francamente favorável aos visitantes. E o Maracanã lotado passou a gritar a plenos pulmões, sem parar, o palavrão representado pela sigla “f.d.p.”. Gritaram tanto que, na tribuna de honra, sem entender nada, a rainha da Inglaterra perguntou ao governador Negrão de Lima, a seu lado, o que afinal a torcida exclamava. O elegante governador achou melhor mentir: “A torcida grita “feliz disputa”, majestade, para desejar um bom jogo.”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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