Sexta-feira, 24 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 26 de agosto de 2023
MC Marcinho, conhecido como Príncipe do Funk, morreu na manhã deste sábado (26), vítima de falência múltipla de órgãos, aos 45 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do cantor e pelo Hospital Copa D’Or, localizado na zona sul do Rio de Janeiro, onde o cantor estava internado para tratar uma cardiopatia e doença renal crônica. Marcio André Nepomuceno Garcia deixa três filhos.
Na sexta-feira (25), o quadro clínico de Marcinho havia apresentado uma piora significativa, conforme informou o hospital. O artista estava hospitalizado desde o dia 27 de junho deste ano, após sofrer uma parada cardíaca, e se encontra sob cuidados intensivos no hospital.
O funkeiro sofria de sérios problemas cardíacos. Em março, o MC revelou que estava debilitado e precisava passar por uma cirurgia para trocar um marca-passo implantado desde 2021. Na época, a equipe do artista informou que o procedimento havia sido bem-sucedido e o quadro clínico era estável.
Marcinho sofreu uma parada cardíaca no dia 10 de julho e precisou ser intubado. Três dias depois, o artista recebeu um implante de coração artificial. O cantor fazia o uso da Ecmo, uma espécie de pulmão artificial externo. Ele seguiu internado no hospital desde então.
Além da condição no coração, o funkeiro já sofreu um acidente de carro e quase perdeu a perna. Por conta disso, precisou ficar por meses em uma cadeira de rodas. Também enfrentou algumas infecções graves no estômago e no pé.
MC Marcinho
O cantor é um dos criadores de um estilo de funk dançante e muito popular, o chamado funk melody. É autor de grandes sucessos do final dos anos 90 e início dos anos 2000 como “Glamurosa”, “Rap do solitário”, “Porque te amo”, “Vou catucar”, “Tudo é Festa” e “Garota nota 100”.
O artista é da geração de funkeiros que estourou como DJ Marlboro, Claudinho e Buchecha, Copacabana, Latino, entre outros. Juntos, levaram o funk a todo o país.
Seu primeiro sucesso foi o “Rap do solitário”. Popularizou o funk com letras que contavam o dia a dia da juventude das favelas e periferias do Grande Rio.
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