Terça-feira, 30 de Abril de 2024
Por Redação Rádio Pampa | 22 de novembro de 2021
Em Berlim, na Alemanha, o ministro da Saúde, Jens Spahn, conclamou as pessoas a se vacinarem com urgência, dizendo estar certo de que, até o fim do inverno europeu, em março, todos no país estarão “vacinados, recuperados ou mortos”.
A chanceler Angela Merkel, por sua vez, afirmou que a situação é “alarmante” e que o país também precisará de restrições mais rígidas para controlar uma onda recorde de infecções, provocada principalmente pelos não vacinados. Na Alemanha, 67% já tomaram as duas doses da vacina, mas há bolsões de resistência aos imunizantes principalmente no Leste e no Sul do país.
“Estamos em uma situação tremendamente dramática. O que está em vigor agora não é suficiente”, disse Merkel a líderes de seu partido, a conservadora União Democrata Cristão, em uma reunião, de acordo com dois participantes.
Em muitas partes da Alemanha, incluindo sua capital, Berlim, as feiras de Natal foram abertas pela primeira vez em dois anos nesta segunda-feira (22). Mas os Estados que fazem fronteira com a Áustria e a República Tcheca, que têm o maior número de casos na Alemanha, determinaram regras mais rígidas, proibindo a entrada dos não vacinados em restaurantes e bares e impondo toques de recolher à noite.
Áustria
A Áustria se tornou nesta segunda-feira o primeiro país da Europa Ocidental a iniciar uma quarentena depois do verão no Hemisfério Norte, devido ao aumento de casos de covid-19 e à proximidade do inverno.
O país pediu aos moradores que trabalhem em casa e fechou cafés, restaurantes, bares, teatros e comércio não essencial por dez dias. As pessoas podem sair de casa por um número limitado de motivos, como ir ao local de trabalho, comprar itens essenciais ou dar um passeio.
O governo austríaco também anunciou, na semana passada, que tornará obrigatória a vacinação a partir de 1º de fevereiro. Muitos austríacos estão céticos sobre as vacinas, uma visão encorajada pelo Partido da Liberdade, de extrema direita, o terceiro maior no Parlamento.
“É como uma prisão de luxo. Definitivamente, a liberdade é limitada e, para mim, não é muito bom psicologicamente”, disse Sascha Iamkovyi, empresário de 43 anos. “Foi prometido às pessoas que, se fossem vacinadas, poderiam levar uma vida normal, mas agora isso não é verdade.”
No Ar: Pampa Na Tarde