Quarta-feira, 15 de Maio de 2024

Home Cláudio Humberto Ministro da Educação nunca foi à escola cívico-militar

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O ministro da Educação, Camilo Santana, nunca fez uma visita oficial, como titular da pasta, a uma escola cívico-militar. Na agenda oficial do ministro, há convescotes, agenda no exterior, cerimônias de inaugurações, mas zero visitas a um colégio com o modelo educacional que, na canetada, mandou encerrar para atender apelos de pelegos sindicais, como a turma do Sindicato dos Professores. O desmonte é um ataque ao setor, que vê ainda a modernização do Ensino Médio em risco.

Números não mentem
Dados do próprio MEC mostram que 85% da comunidade respondeu satisfatoriamente ao ambiente das escolas cívico-militares.

Ganho geral
Houve queda de 82% em casos de violência física, 75% de redução em violência verbal e 82% de queda em casos de violência patrimonial.

É o futuro
As escolas cívico-militares conseguiram superar até a evasão escolar, o abandono caiu quase 80%. O modelo atende quase 120 mil alunos.

Quem manda
Alguns estados ignoraram o desmonte ordenado pelo MEC, garantiram o modelo os governadores do Distrito Federal, Minas Gerais e São Paulo.

Vaiado em curral do PCdoB, Barroso pisou na bola
Luís Roberto Barroso pareceu surpreso e consternado com as vaias, no evento em Brasília da União Nacional dos Estudantes (UNE), espécie de curral eleitoral do PCdoB, que atua como “puxadinho” do PT. E pisou na bola lembrando suas afinidades com a plateia, tascando um “derrotamos o bolsonarismo”. No fim da tarde desta quinta (13), ele tentou consertar o que de fato disse, dizendo que não se referia aos 58 milhões de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Não foi o que a frase deixou bem claro.

A grande surpresa
Para quem disse “perdeu, mané” a um bolsonarista na rua, Barroso não surpreendeu. A surpresa foi a recepção hostil em território da esquerda.

Puxadinho do partido
O PCdoB aparelha a UNE há exatos 43 anos, desde que seu último presidente foi eleito pelo voto direto, em 1980.

Estágio profissionalizante
A UNE virou uma espécie de departamento do PCdoB, rito de passagem dos militantes escolhidos para compor instâncias dirigentes futuras.

Decisões tendenciosas
Hamilton Mourão (Rep-RS) não deixou passar em branco as declarações do ministro Luís Roberto Barroso (STF): “Fica claro que suas decisões sempre serão tendenciosas”, disse o senador.

Lugar de magistrado
Barroso parece ter caído na velha armadilha: chamado para “briga de rua”, aceitou a provocação. Não percebeu que é território dos políticos profissionais. Magistrados decidem sobre brigas, não participam delas.

Sabido, o Pacheco
As declarações do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não foram admoestação ao ministro do STF e sim uma boia salvadora, para arquivar o pedido de impeachment que ainda não recebeu da oposição.

Pede música
Fotos do deputado Yury do Paredão (PL-CE) voltaram a causar na internet. O deputado foi fotografado com o ministro petista Paulo Pimenta. Há também registros com outro petista, Camilo Santana, além do próprio Lula. Yury se elegeu na onda do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Estabilidade
Com quase zero chance de prosperar, a senadora Ana Paula Lobato (PSB-MA) resolveu oficiar ao ministro Fernando Haddad (Fazenda) encaminhando a demissão do presidente do BC, Roberto Campos Neto.

Deu ruim
Entrou água no plano da Embratur de meter a mão em 5% dos recursos do Sistema S para turbinar o próprio caixa. Vetado pela Presidência da República, o “confisco” foi barrado no Congresso, que manteve o veto.

Costura
O PSB quer fechar logo com o PT, rival nas últimas eleições, apoio para 2024. O partido quer a chapa PSB-PT para enfrentar Gilson Machado (PL) na disputa pela prefeitura do Recife, capital pernambucana.

Mendigos expulsos
Em Lisboa, a Câmara Municipal, que tem funções de prefeitura, resolveu expulsar mendigos das principais avenidas da cidade para a visita do Papa Francisco, em agosto, na Jornada Mundial da Juventude. O Vaticano não se pronunciou sobre isso.

Pergunta na Papuda
A manutenção da prisão de idosos e portadores de comorbidade no 8 de janeiro estaria no pacote da derrota do bolsonarismo?

PODER SEM PUDOR

O dia que Iranildo não morreu
Ex-deputado federal cearense Iranildo, conhecido pela coragem pessoal e a língua solta, foi de Juazeiro do Norte e Brejo Santo num carro guiado por um homem muito valente, da família dos Sampaio de Jardim. Duas horas de conversa, onde só o chofer falava. Iranildo ouvindo. Duas horas e o homem matou pra mais de 30. Chegou a dar fuga ao PC Farias. Já chegando, disse pra Iranildo: “No dia do seu comício em Missão Velha, onde cê lascou a prefeita, fui chamado pra lhe matar. Mas ouvi seu discurso e pensei: ‘Num se mata homem desses. Valente, corajoso, fala bonito.’” E Iranildo não teve outro gesto a não ser, humildemente, dizer:  “Obrigado. Muito obrigado!”

Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos

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