Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Brasil Ministro da Saúde diz que não há emergência em vacinar crianças contra a covid

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga disse que não há emergência em vacinar crianças de 5 a 11 anos contra a covid. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacina para esse público no dia 16, mas o governo ainda aguarda uma consulta pública antes de tomar a decisão. Especialistas afirmam que essa etapa é inédita no processo e que vai atrasar ainda mais a imunização infantil.

Queiroga voltou a defender a necessidade dessa etapa para que o ministério decida se vai incluir as crianças de 5 a 11 anos no programa de imunização contra a covid. E afirmou que não há situação urgente.

“Os óbitos de crianças estão dentro de uma patamar que não implica em decisões emergenciais. Ou seja, isso aqui favorece que o ministério tomar uma decisão baseada em evidência científica de qualidade, na questão da segurança, na questão da eficácia e da efetividade”, diz Queiroga.

Esses critérios de segurança, eficácia e qualidade foram justamente os analisados pela Anvisa para autorizar a vacina da Pfizer no Brasil. A agência informou que já enviou as informações ao ministério. Na entrevista a jornalistas, Queiroga disse ainda que a consulta pública não é novidade.

“Isso vai ser tratado no âmbito técnico do Ministério da Saúde. Isso não é eleição. Isso é uma consulta pública. Não há nada de novo nisso. E foi validado pelo STF. Não podemos querer usar as decisões do STF de maneira self-service. Então, a decisão do ministro Lewandowski é uma decisão própria e o que o Ministério da Saúde cumprirá”, afirmou.

Reunião com opositores

Uma reunião no Ministério da Saúde realizada na última segunda-feira (20), dois dias antes do início da consulta pública sobre a vacinação de crianças contra a covid, envolveu secretários da pasta e pessoas contrárias à vacina infantil.

Nesta quinta, o Ministério da Saúde abriu uma consulta pública sobre vacinação de crianças de de 5 a 11 anos. A consulta vai ficar aberta até 2 de janeiro para que “sejam apresentadas contribuições, devidamente fundamentadas”. O ministério promete uma posição sobre o assunto em 5 de janeiro.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou a vacinação. O presidente Jair Bolsonaro é contra e ameaçou divulgar nomes de integrantes da Anvisa que aprovaram a medida. Segundo especialistas, a vacina é segura para crianças, e os benefícios superam riscos.

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