Terça-feira, 03 de Dezembro de 2024

Home Economia Mudanças no Pix estão chegando: saiba como você será afetado

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O Pix passará por mudanças importantes em cerca de uma semana, conforme antecipado mais cedo neste mês pelo Banco Central (BC). O sistema de pagamentos instantâneos é atualmente o mais utilizado pelos brasileiros, tendo superado inclusiva as operações com cartão de crédito e débito.

Ao contrário de modalidades como TED e DOC, a plataforma não tem qualquer custo para pessoas físicas. Entre novembro de 2020 – quando foi criado – e agosto de 2022, 478 milhões de chaves Pix foram registradas em instituições financeiras.

Desde sua implementação, o sistema vem passando por algumas mudanças para facilitar sua operação e torná-la mais segura. As mais novas alterações já têm data para ocorrer: 2 de janeiro de 2023. Saiba mais a seguir:

Principais mudanças

Uma das maiores novidades é a mudança no limite noturno das transações. Os clientes poderão escolher se querem que o horário que limita o valor das transferências noturnas comece após às 22h ou a partir das 20h, como atualmente.

Além disso, não haverá mais um limite máximo por transação. Sendo assim, o banco poderá autorizar, por exemplo, que o cliente envie todo seu limite diário de uma só vez, em uma única transferências. Já para pessoas jurídicas, o limite deixa de ser estabelecido pelo BC e passa a ser uma decisão do próprio banco.

A terceira alteração importante diz respeito ao Pix Saque e Pix Troco, modalidades que permitem que o usuário faça saques em pontos de atendimento como lojas e restaurantes. Os novos limites ficam assim:

  • Horário diurno: passa de R$ 100 para R$ 1.000;
  • Horário noturno: passa de R$ 300 para R$ 3.000.

“Depois de dois anos rodando, conseguimos entender melhor a dinâmica da ferramenta e simplificar alguns aspectos. E foi um pouco disso que o BC fez com as regras de limite”, afirma Bruno Samora, CPO da Matera.

Apesar do sucesso do sistema, o Relatório de Economia Bancária do Banco Central mostrou que cerca de 82 milhões de brasileiros nunca haviam feito qualquer transferência via Pix até outubro deste ano. O número representa cerca de 46% da população adulta que vive no País.

Pix

Apesar de ser uma palavra com apenas três letras, Pix não é uma sigla nem significa um conceito específico. De acordo com o BC, o novo meio de pagamentos foi batizado com o nome Pix porque o termo lembra tecnologia, transações e pixels (os pontos luminosos de uma tela).

Ou seja: Pix é um nome, uma marca criada para identificar o novo meio de pagamentos de uma forma simples, efetiva e muito fácil de ser lembrada.

O Pix funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações são realizadas em segundos e podem ser feitas entre pessoas, entre pessoas e estabelecimentos comerciais, entre empresas e para entes governamentais – no caso de impostos e taxas.

Para usar o Pix, é necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech – seja conta digital, de pagamento ou corrente.

O Pix é gratuito para pessoas físicas na maioria dos casos, mas pode ser pago em algumas situações (quando uma pessoa escolhe fazer um Pix por meio físico em vez de digital, por exemplo). Pessoas jurídicas também podem ter que pagar para usar, dependendo da instituição.

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O Pix passará por mudanças importantes em cerca de uma semana, conforme antecipado mais cedo neste mês pelo Banco Central (BC). O sistema de pagamentos instantâneos é atualmente o mais utilizado pelos brasileiros, tendo superado inclusiva as operações com cartão de crédito e débito.

Ao contrário de modalidades como TED e DOC, a plataforma não tem qualquer custo para pessoas físicas. Entre novembro de 2020 – quando foi criado – e agosto de 2022, 478 milhões de chaves Pix foram registradas em instituições financeiras.

Desde sua implementação, o sistema vem passando por algumas mudanças para facilitar sua operação e torná-la mais segura. As mais novas alterações já têm data para ocorrer: 2 de janeiro de 2023. Saiba mais a seguir:

Principais mudanças

Uma das maiores novidades é a mudança no limite noturno das transações. Os clientes poderão escolher se querem que o horário que limita o valor das transferências noturnas comece após às 22h ou a partir das 20h, como atualmente.

Além disso, não haverá mais um limite máximo por transação. Sendo assim, o banco poderá autorizar, por exemplo, que o cliente envie todo seu limite diário de uma só vez, em uma única transferências. Já para pessoas jurídicas, o limite deixa de ser estabelecido pelo BC e passa a ser uma decisão do próprio banco.

A terceira alteração importante diz respeito ao Pix Saque e Pix Troco, modalidades que permitem que o usuário faça saques em pontos de atendimento como lojas e restaurantes. Os novos limites ficam assim:

  • Horário diurno: passa de R$ 100 para R$ 1.000;
  • Horário noturno: passa de R$ 300 para R$ 3.000.

“Depois de dois anos rodando, conseguimos entender melhor a dinâmica da ferramenta e simplificar alguns aspectos. E foi um pouco disso que o BC fez com as regras de limite”, afirma Bruno Samora, CPO da Matera.

Apesar do sucesso do sistema, o Relatório de Economia Bancária do Banco Central mostrou que cerca de 82 milhões de brasileiros nunca haviam feito qualquer transferência via Pix até outubro deste ano. O número representa cerca de 46% da população adulta que vive no País.

Pix

Apesar de ser uma palavra com apenas três letras, Pix não é uma sigla nem significa um conceito específico. De acordo com o BC, o novo meio de pagamentos foi batizado com o nome Pix porque o termo lembra tecnologia, transações e pixels (os pontos luminosos de uma tela).

Ou seja: Pix é um nome, uma marca criada para identificar o novo meio de pagamentos de uma forma simples, efetiva e muito fácil de ser lembrada.

O Pix funciona 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações são realizadas em segundos e podem ser feitas entre pessoas, entre pessoas e estabelecimentos comerciais, entre empresas e para entes governamentais – no caso de impostos e taxas.

Para usar o Pix, é necessário que tanto o pagador (quem envia o dinheiro) quanto o recebedor (quem receberá os valores) tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech – seja conta digital, de pagamento ou corrente.

O Pix é gratuito para pessoas físicas na maioria dos casos, mas pode ser pago em algumas situações (quando uma pessoa escolhe fazer um Pix por meio físico em vez de digital, por exemplo). Pessoas jurídicas também podem ter que pagar para usar, dependendo da instituição.

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