Segunda-feira, 20 de Janeiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 25 de abril de 2024
O TikTok tem até meados de janeiro de 2025 para vender sua operação a uma empresa de confiança dos Estados Unidos. Esta foi a alternativa dada para que a rede social não seja banida no país, que aponta o serviço chinês como um risco à segurança nacional.
O capítulo mais recente dessa novela que se arrasta desde 2020 aconteceu nessa semana, quando o presidente Joe Biden sancionou o projeto de lei que trata sobre o possível banimento do TikTok no país e que já tinha sido aprovado no Congresso.
Autoridades americanas afirmam que o TikTok coleta dados confidenciais de seus 170 milhões de usuários americanos e que as informações são usadas pela China para atividades de espionagem. A rede social nega as acusações.
A plataforma diz que tem práticas parecidas com a de seus concorrentes, como Instagram e Facebook, e que dados de usuários dos EUA ficam sob a infraestrutura da empresa americana Oracle, usada desde 2022, após questionamentos do governo do ex-presidente Donald Trump.
“Em linha com as práticas do setor, coletamos informações que as pessoas fornecem para ajudar o aplicativo a funcionar, operar com segurança e melhorar a experiência do usuário”, diz o TikTok.
Dados coletados
De acordo com a política de privacidade do TikTok para os EUA, quem cria uma conta na rede social pode compartilhar as seguintes informações:
• Informações de perfil, como nome, idade, nome de usuário, senha, idioma, e-mail, telefone e informações divulgadas no perfil;
• Conteúdo gerado pelo usuário, como comentários, fotos, transmissões ao vivo, mensagens de áudio, vídeos, texto, hashtags, além de metadados, que detalham quando, onde e quem criou um conteúdo;
• Mensagens, incluindo informações sobre quando elas foram enviadas, recebidas ou lidas;
• Informações como texto, fotos e vídeos que sejam copiadas em outro aplicativo e coladas no TikTok;
• Informações de compra, incluindo dados de cartões de pagamento, faturamento, entrega e histórico de compras;
• Número de telefone do usuário e de seus contatos (além de nomes e e-mails), caso o titular dê permissão para a plataforma;
• Informações para verificar uma conta, como documento de identidade ou outro registro que comprove a idade;
• Preferências de comunicação e informações de contato quando o usuário entra em contato com o suporte.
Facebook e Instagram
Nos Estados Unidos, a Meta, dona do Instagram e do Facebook, diz que a forma como coleta e processa os dados depende de como a pessoa utiliza as plataformas dela.
“Coletamos informações diferentes se você vende móveis no Marketplace e se você publica um vídeo no Instagram”, diz a empresa em seu Centro de Privacidade.
Estas são algumas das informações que a big tech extrai dos usuários:
• Informações do conteúdo que a pessoa cria, como postagens, comentários, áudio e conteúdo criado “por meio de nosso recurso de câmera ou das configurações do rolo da câmera”;
• Atividade do usuário, como horário e a frequência em que passa no Instagram e no Facebook;
• Interação, como mensagens que você recebe ou envia, e hashtags usadas nas publicações;
• Metadados, que indicam, por exemplo, o local onde uma foto postada foi tirada e a data em que o conteúdo foi criado;
• Conteúdos e anúncios publicitários que você visualiza e interage;
• O dispositivo e o sistema operacional que a pessoa usa para acessar o Instagram e Facebook;
• Transações financeiras realizadas dentro das redes sociais da Meta e informações do cartão de crédito.
No Ar: Pampa Na Tarde