Domingo, 28 de Abril de 2024

Home Esporte Não foi à festa, mas ganhou

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A cerimônia que coroou o craque argentino Lionel Messi como melhor do mundo da Fifa em 2023 pela oitava vez foi cercada por uma sequência de momentos constrangedores em Londres, na Inglaterra. A começar pela ausência do vencedor.

Se preparando para a temporada 2024 com o Inter Miami, o camisa 10 não compareceu à festa realizada na capital inglesa. Assim como ele, seus concorrentes, os atacantes Erling Haaland do Manchester City e Kylian Mbappé, do PSG, também não foram para a cerimônia.

Com sua indicação já sendo contestada, muito era esperado que o prêmio não fosse para as suas mãos dessa vez. Ainda assim, o craque foi o grande eleito pela Fifa mais uma vez. Logo de cara, a reação geral no auditório foi constrangedora. Poucos aplausos foram dados ao argentino em um sinal de surpresa da plateia.

Presente na plateia, Alf Inge Haaland, pai do atacante do Manchester City, não escondeu o descontentamento e, além de não aplaudir, fez cara de poucos amigos.

Tentando quebrar o gelo, Thierry Henry, um dos apresentadores do prêmio, tomou a palavra com bom humor e disse que representaria Messi e ficaria com o prêmio.

“Vou guardar, já que nunca ganhei nenhum desses”, brincou de forma bem humorada o ex-atacante francês.

Diferentemente do Bola de Ouro, a premiação dada pela Fifa leva em conta o desempenho dos jogadores de 19 de dezembro de 2022, dia seguinte à final da Copa do Mundo do Qatar conquistada pela Argentina, a 20 de agosto de 2023. Nesse período, Lionel Messi deixou o PSG, onde faturou mais um Campeonato Francês, e rumou para o Inter Miami. Por lá, marcou 11 gols e deu cinco assistências em 14 jogos, sendo campeão da Leagues Cup.

Mesmo sem ser a mesma unanimidade do ano passado, o astro argentino de 36 anos chegou a oito troféus de melhor do mundo (2009, 2010, 2011, 2012, 2015, 2019, 2023 e agora em 2024), que o colocam acima de qualquer jogador na história do prêmio. O português Cristiano Ronaldo, por exemplo, tem cinco.

Vale lembrar que a Fifa escolhia, entre 1991 e 2009, o melhor jogador do mundo. Depois, de 2010 a 2015, o prêmio foi unificado entre a entidade e France Football, dona da Bola de Ouro. A partir de 2016, as premiações voltaram a ser unilaterais, com dois prêmios distintos.

Critérios de votação

A votação foi construída por quatro grupos: capitães de seleções, técnicos de seleções, jornalistas e torcedores (por votos online). Cada segmento representou 25% do peso total.

Messi e Haaland somaram 48 pontos no total, enquanto Mbappé ficou com 35, Kevin De Bruyne (32), do City, e Victor Osimhen (25), do Napoli, da Itália, fecharam o top 5.

A primeira regra de desempate ocorre nas escolhas dos capitães, conforme o regulamento da Fifa. “Se os finalistas estiverem empatados em pontos, o atleta com o maior número de votos de seu próprio grupo de eleitores é declarado o vencedor”, diz a regra. O tal “grupo de eleitores” citado é justamente o de jogadores que, neste caso, são representados pelos capitães.

O argentino ganhou mais votos do que o norueguês entre seus companheiros de profissão. Messi também desbancou o jogador do Manchester City entre torcedores.

O camisa 9 dos Citizens, por outro lado, venceu entre treinadores e jornalistas, que não participam do critério inicial para desempate.

 

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