Terça-feira, 19 de Março de 2024

Home em foco Não há base para encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky, diz a Rússia

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Nesta segunda-feira (8), o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que não há base para um encontro entre os presidentes russo, Vladimir Putin, e ucraniano, Volodymyr Zelensky, neste momento.

Em resposta às ofertas do presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, para intermediar as negociações de paz, Peskov afirmou a repórteres que Putin e Zelensky só poderão se encontrar depois que negociadores dos dois lados “fizerem seu dever de casa”.

As negociações entre a Rússia e Ucrânia estão estacionadas há meses e cada lado culpa o outro pela falta de andamento no processo. “A delegação ucraniana saiu do radar, não há processo de negociação agora”, disse o Kremlin.

“Quanto a um encontro entre os presidentes Putin e Zelensky, só é possível depois de todo o dever de casa ter sido feito pelas delegações. Isso está faltando, então não há pré-requisitos necessários para o encontro”, acrescentou.

Acusação

A Rússia acusou nesta segunda as forças ucranianas por um bombardeio contra a maior central nuclear da Europa e fez um alerta sobre as potenciais “consequências catastróficas” para o continente.

O bombardeio das instalações da central nuclear de Zaporizhzhia “por parte das Forças Armadas ucranianas é uma atividade potencialmente extremamente perigosa… que pode ter consequências catastróficas para uma vasta região, incluindo o território da Europa”, declarou o porta-voz do Kremlin.

Ele pediu aos aliados da Ucrânia que “utilizem sua influência para evitar a continuidade dos bombardeios”.

Ucrânia e Rússia trocam acusações pelos ataques contra a central de Zaporizhzhia, o maior complexo nuclear da Europa, que está sob controle russo desde março.

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, criticou os ataques, sem responsabilizar nenhuma das partes.

No sábado, o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Rafael Grossi, afirmou em um comunicado: “Estou extremamente preocupado pelo bombardeio ontem na maior usina nuclear da Europa, que realça um risco muito real de um desastre nuclear”.

Europa “refém”

A Rússia acusou o governo ucraniano de tentar “fazer a Europa de refém” ao bombardear a usina nuclear de Zaporizhzhia.

Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que gostaria que a AIEA visitasse a usina, maior instalação nuclear da Europa, mas que Kiev estava bloqueando uma possível visita.

“Eles estão fazendo toda a Europa de refém e não são contra incendiá-la por causa de seus ídolos nazistas”, afirmou a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Maria Zakharova.

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