Domingo, 09 de Fevereiro de 2025

Home em foco “Não há imunidade parlamentar para canalhice”, diz o ministro da Justiça após fala de Sérgio Moro

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O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou neste sábado (25/3) que acusações de ligação entre o PT e o PCC “não passam de canalhice”, e que não há indícios ou provas. Sem citar nominalmente o senador Sergio Moro (União-PR) que, poucas horas antes, fez uma associação em suas redes sociais entre o partido e a facção criminosa, o ministro afirmou ainda que “não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”.

“Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada. Só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice”, escreveu Dino em sua conta no Twitter.

Mais cedo, Moro fez em suas redes sociais uma associação entre Lula e o PT à facção criminosa, questionando a ligação de um dos criminosos envolvidos no esquema com o uso do e-mail “lulalivre1063@icloud.com”, apontado durante a investigação da PF.

Dino já havia refutado a vinculação do presidente Lula com o caso. “É vil, leviano e descabido”, disse. “É mau-caratismo tentar politizar uma investigação séria.”O ministro afirmou que, desde janeiro, autoridades tinham conhecimento do plano contra Moro e vinham acompanhando os movimentos do grupo criminoso.

O plano da facção criminosa PCC, desarticulado pela Polícia Federal na última quarta-feira (22), tinha como alvo Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, além de agentes federais, segundo as investigações.

Na véspera da operação, o presidente Lula afirmou, durante entrevista, que, enquanto esteve preso em Curitiba, pensava: “Só v’ou ficar bem quando f**** com o Moro”. Lula também disse que desejou se vingar de Moro enquanto esteve preso, entre 2018 e 2019 e que buscaria provar ter sido vítima de uma farsa da Lava Jato.

A proximidade entre a declaração do petista e a operação da PF mobilizou a oposição e a reação do Planalto. O presidente também afirmou que a aparição do nome dele na operação poderia ser uma “armação” do ex-ministro.

O ministro de Comunicação Social, Paulo Pimenta, convocou uma coletiva de imprensa e afirmou que as tentativas de associar o presidente às ações de grupos criminosos eram “perversas” e “fora de propósito”.

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), também reagiu. Em suas redes, a deputada afirmou que Moro “vive da mentira” desde que era juiz. “Na campanha eleitoral, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] proibiu a divulgação dessa mentira, mas o agora senador não se emenda e volta a delinquir”, disse Gleisi.

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