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Por Redação Rádio Pampa | 15 de outubro de 2023
O número de mortos na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, iniciada em 7 de outubro, chegou a 4.070 pessoas neste domingo (15), sendo 2.670 palestinos e 1400 israelenses, segundo a Al Jazeera. Os feridos somam pelo menos 14.214 pessoas desde o início da guerra, sendo 3.400 israelenses e cerca de 10.814 em Gaza e na Cisjordânia.
O grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro. As forças israelenses responderam com bombardeios em alvos na Faixa de Gaza. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra contra o Hamas no dia seguinte (8).
Em 9 de outubro, Israel determinou um “cerco completo” à Faixa de Gaza, isto é, eletricidade, alimentos, combustíveis e água não são fornecidos ao local. A medida é proibida pelo direito humanitário, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).
Desde que a guerra foi decretada, o número de mortos e feridos vem crescendo em larga escala, com ampla crise humanitária. Israel divulgou que a escalada aumentará em Gaza com ataques por “ar, terra e mar”. Dois prazos para evacuação de civis foram dados.
O segundo prazo-limite dado pelo governo de Israel para que civis deixassem o norte da Faixa de Gaza acabou às 7h deste domingo (15), horário de Brasília. Agora, a ofensiva militar israelense se prepara para entrar na região.
O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, anunciou pelas redes sociais, na madrugada, que o governo israelense deu mais três horas de prazo para a saída da população.
Pela manhã, as forças de Israel bloquearam uma área de 4 km a partir da fronteira com o Líbano e ordenaram que israelenses não entrem na região, segundo o jornal The Times of Israel. A ação teria ocorrido após um ataque com mísseis assumido pelo grupo libanês Hezbollah, que matou uma pessoa e deixou outras três feridas.
Número de mortes
O número de mortos em Gaza ultrapassou o da terceira guerra entre Israel e o Hamas, ocorrida em 2014, quando 2.251 palestinos, incluindo 1.462 civis, foram mortos, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU).
Aquela guerra durou seis semanas e 74 pessoas foram mortas do lado israelense, incluindo seis civis.
Naquele conflito, após um intenso bombardeio com foguetes contra o sul de Israel por parte de ativistas palestinos, os israelenses iniciaram ataques aéreos contra Gaza. Os militantes de Gaza responderam, disparando foguetes contra Tel Aviv e Israel decidiu atacar Gaza também por terra.
Ar, mar e terra
Uma incursão por terra, segundo especialistas, será um dos momentos mais críticos e mortais da guerra entre Israel e Hamas. Contudo, as forças israelenses já afirmaram, em comunicado, que preparam ataques por “ar, mar e terra” na Faixa de Gaza contra o grupo extremista Hamas.
O comunicado informou que batalhões e soldados israelenses se preparam para as próximas etapas do conflito, com “ênfase significativa em operações por terra”.
“Com o suporte de um grande esforço logístico e centenas de milhares de reservistas recrutados, as Forças de Defesa de Israel se preparam para implementar uma vasta gama de planos ofensivos operacionais, que podem incluir ataques combinados e coordenados por via aérea, marítima e terrestre”, destacou.
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