Sexta-feira, 09 de Maio de 2025

Home em foco Pânico em Israel: família de turistas tenta embarcar em voo com bomba não detonada

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Uma família de norte-americanos visitou Israel e resolveu levar de volta para casa uma lembrança do país: uma bomba não detonada que foi encontrada na região das Colinas do Golã. Eles foram ao aeroporto Ben Gurion na última quinta-feira (28), perto da cidade de Tel Aviv, e tentaram embarcar com o artefato.

Quando os agentes de segurança viram que havia uma bomba na mala, acionaram o alerta de ameaça no aeroporto. As pessoas que estavam no recinto gritaram e correram para se proteger da ameaça. Pelo menos uma pessoa ficou ferida em uma esteira rolante.

A família foi interrogada e depois liberada. O aeroporto voltou a funcionar normalmente pouco tempo depois.

Colinas do Golã

Israel tomou a maior parte desse território nos estágios finais da guerra de 1967 no Oriente Médio e frustrou uma tentativa síria de retomar a região durante a guerra de 1973.

Os dois países concordaram com um plano de desanexação no ano seguinte, que envolveu a criação de uma zona desmilitarizada de 70 quilômetros de extensão, patrulhada por uma força de observação das Nações Unidas. Mas eles permaneceram tecnicamente em estado de guerra.

Em 1981, o Parlamento de Israel aprovou uma legislação aplicando “lei, jurisdição e administração” israelense a Golã, efetivamente anexando o território.

Mas a comunidade internacional não reconheceu a manobra e sustentou que Golã era território sírio ocupado. A Resolução 497 do Conselho de Segurança da ONU declarou a decisão israelense “nula e sem efeito legal internacional”.

Há muita munição não detonada nas Colinas do Golã, mas a região tem atrações turísticas, como trilhas para caminhada, vinícolas e, durante uma curta estação, um resort de ski.

Em dezembro, o primeiro-ministro Naftali Bennett anunciou planos para aumentar a presença de colônias israelenses no local.

Os Estados Unidos passaram a reconhecer a área como israelense durante o governo do presidente Donald Trump.

Israel afirma que precisa da região por razões de segurança — de lá é possível avistar o território da Síria e do Líbano.

A área dá a Israel um excelente ponto de observação para monitorar os movimentos sírios e, com sua topografia, oferece uma segurança natural contra qualquer ataque militar da Síria.

A região também é uma fonte importante de água – é de lá que sai um terço do abastecimento de água de Israel. A água da chuva da bacia do Golã alimenta o rio Jordão.

A região abrange cerca de 1.200 quilômetros quadrados.

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