Quinta-feira, 02 de Maio de 2024

Home em foco PT emite nota de apoio ao ministro Alexandre Padilha e diz que o presidente da Câmara dos Deputados ofende a harmonia entre os Poderes

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O Partido dos Trabalhadores (PT) saiu em defesa do ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em nota divulgada nessa sexta-feira (12), após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), chamá-lo de “desafeto pessoal” e “incompetente”.

Prestando “irrestrita solidariedade” ao filiado Padilha, o PT disse que, ao atacar o ministro, Lira “compromete a liturgia do cargo de presidente da Câmara Federal e ofende a harmonia entre os Poderes da República”.

“O Brasil precisa de relações republicanas saudáveis para superar o atual estágio de beligerância provocado por atitudes que desafiam a convivência política e social”, afirmou o partido, pedindo ainda que as “lideranças do país” coloquem o Brasil em “primeiro lugar”.

Na nota, a legenda diz ainda que o Brasil precisa de “relações republicanas saudáveis” para superar um clima beligerante no país, provocado por disputas políticas.

“O PT reafirma seu apoio ao ministro Alexandre Padilha, repudia ataques que agridem a democracia e convoca as lideranças do país a colocarem os interesses do Brasil em primeiro lugar”, conclui o partido de Lula no comunicado.

As declarações de Lira ocorreram em agenda aberta no Paraná na quinta (11), um dia depois de a Câmara dos Deputados aprovar, por margem estreita, a manutenção da prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de envolvimento na morte da vereadora carioca Marielle Franco, em 2018.

Ao ser perguntado sobre se teria se irritado com o posicionamento de Padilha diante da votação, Lira disparou contra o governo.

“Foi do governo e, basicamente, do ministro Padilha (que teriam partido relatos de que ele estaria insatisfeito com a articulação), que é um desafeto, além de pessoal, incompetente”, afirmou. “Depois, quando o parlamento reage, acham ruim”, acrescentou.

A votação sobre a situação de Brazão reacendeu a disputa entre Lira e Padilha, que não dialogam mais desde o final do ano passado. Segundo fontes ouvidas pela âncora Raquel Landim, o presidente da Câmara operou “duramente” pela derrubada da prisão do deputado.

Após as críticas de Lira, Padilha publicou nas redes sociais um vídeo em que recebe elogios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante uma cerimônia. Nesta sexta, durante agenda no Rio de Janeiro, o ministro rebateu o presidente da Câmara e, apoiando-se em uma música do rapper Emicida, disse que “rancor é igual tumor, envenena a raiz”.

“Sinceramente, eu não vou descer a este nível. Sou filho de uma alagoana arretada que sempre disse: ‘meu filho, se um não quer, dois não brigam’”, afirmou Padilha. “Sei que todo mundo ali (no Congresso) quer ser feliz e manter os bons resultados para o país que foram feitos de 2023”, continuou.

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