Domingo, 09 de Fevereiro de 2025

Home em foco Quase 220 crianças já morreram na guerra na Ucrânia

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O número de crianças mortas na Ucrânia desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro, subiu para 219, conforme informou o Ministério Público ucraniano nesta sexta-feira (29).

Segundo dados divulgados pelo portal Ukrinform, mais de 398 crianças ficaram feridas durante a guerra. Os números, no entanto, não são definitivos e podem mudar a qualquer momento, disse o gabinete no Telegram.

O maior número de menores feridos está concentrado na região separatista de Donetsk (139), seguido pela província de Kiev (115) e Kharkiv (95). Óbitos de crianças também foram registrados em Chernihiv, Kherson, Mykolaiv, Luhansk, Zaporizhia, Sumy e Zhytomyr.

Até agora, segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), mais de 4,8 milhões de crianças ucranianas precisaram fugir de suas casas por conta da guerra. Isso representa cerca de dois terços dos 7,5 milhões de pessoas nessa faixa etária no país, em cálculo que inclui os que foram para outras nações como os deslocados internos.

Refugiados

Nesta semana, a ONU afirmou que 8,3 milhões de pessoas podem fugir da Ucrânia devido à invasão russa iniciada em 24 de fevereiro, contra 5,2 milhões de refugiados que fugiram da guerra até o momento.

Com o agravamento da situação, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) – que no início da guerra calculava que o conflito provocaria quatro milhões de refugiados – solicitou, 1,85 bilhão de dólares para financiar suas ações e as de seus colaboradores.

Otan

A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) está pronta para apoiar a Ucrânia durante anos na guerra contra a Rússia, inclusive ajudando Kiev a substituir antigas armas da era soviética por modernos equipamentos militares ocidentais, afirmou o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, na última quinta-feira (28).

Ele deu a declaração após o Kremlin afirmar que o fornecimento de armas ocidentais à Ucrânia, incluindo armamentos pesados, representa uma ameaça à segurança do continente europeu e “provoca instabilidade”.

“Precisamos estar preparados para o longo prazo”, afirmou Stoltenberg numa cúpula para jovens em Bruxelas. “Existe a possibilidade de que esta guerra se arraste e dure meses e anos.”

O chefe da Otan disse que o Ocidente continuará pressionando ao máximo o presidente russo, Vladimir Putin, para encerrar a invasão da Ucrânia, que Moscou chama de “operação militar especial”, por meio de sanções e ajuda econômica e militar a Kiev.

“Os aliados da Otan estão se preparando para dar apoio durante um longo período de tempo e também ajudar a Ucrânia a fazer a transição, passando de antigos equipamentos da era soviética para armas e sistemas mais modernos da Otan que também exigirão mais treinamento”, disse Stoltenberg.

A maioria das armas pesadas que a Otan enviou à Ucrânia até agora são armamentos de construção soviética que ainda constavam nos estoques dos países-membros da aliança na Europa Oriental, mas os EUA e alguns outros aliados começaram a abastecer Kiev com obuseiros ocidentais.

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