Segunda-feira, 06 de Maio de 2024

Home Cláudio Humberto Risco de afogamento de criança é maior que covid

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Em meio à discussão sobre a autorização da vacinação de crianças a partir de 5 anos contra a covid, apesar da baixíssima incidência de casos graves, dados oficiais do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, revelam a disparidade dos riscos. A chance de uma criança ou jovem (entre 5 e 18 anos) morrer afogada é 67,3% maior do que um óbito por complicações relacionadas à covid.

Covid longe
Nos EUA e no Brasil, afogamento é a principal causa de mortes de crianças entre 1 e 4 anos, sem incluir complicações no nascimento.

Dados detalhados
Foram 535 mortes de 5 a 18 anos por covid, diz o CDC, desde agosto de 2020. Ou 377 por ano. A média de afogados desde 1999 é de 632.

Cenário brasileiro
Já o Brasil já perdeu 2,5 mil crianças e adolescentes para a covid, alerta Renato Kfouri, diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações.

Sem a devida atenção
A Unicef mostra violência sexual contra crianças e adolescentes como preocupação maior que a covid. São cerca de 45 mil casos por ano.

Briga pernambucana interferiu na escolha do TCU
O senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) sofreu humilhante derrota após a bancada governista no Senado apostar as fichas em Antonio Anastasia (PSD-MG), para afastar o risco de vitória de Kátia Abreu (PP-TO), candidata de Renan Calheiros et caterva. Mas a política pernambucana também foi decisiva para fragilizar as chances de Bezerra, quando o TCU aprovou resolução desmoralizante contra ele, enrolado em denúncias e alvo de operações da Policia Federal.

Jogada política
A resolução do TCU, sem previsão constitucional, vetava a posse de indicado acusado de improbidade ou de crime contra a administração.

Família política
O TCU é presidido por Ana Arraes, avó do prefeito do Recife, João Campos (PSB), ferrenho adversário político do senador.

Tiro certeiro
Feita às pressas, a resolução do TCU errou e não “pegou” o ex-líder do governo, mas produziu estragos em sua campanha.

É bom, esconde
Em audiência pública da Comissão Mista de Orçamento, o diretor da Secretaria de Macroavaliação Governamental do TCU, Joaquim Albuquerque, anunciou a previsão de superávit primário do governo federal em R$42 bilhões, em 2022. A boa notícia não virou manchete.

Vaga no Céu
O Supremo Tribunal Federal (STF) é o céu: o ministro André Mendonça foi empossado ontem num dos cargos mais ambicionados da República, e hoje já entrou de férias, no recesso do Judiciário.

Refis aguardado
Aguardado ansiosamente e aprovado na Câmara Legislativa do DF, o Refis já recebe adesões a partir do próximo dia 10 e vai até a 31 de março. A expectativa do governo é renegociar débitos de R$1,5 bilhão.

Esperança de volta
A hipocrisia de políticos que cancelaram festas de fim de ano dizendo que “não tem o que comemorar”, tem perdido força entre os brasileiros e 72% consideram importante manter as comemorações.

Melhor calar
Líder dos petroleiros, Deyvid Bacelar fez pouco caso e disse que a queda de 10 centavos no preço da gasolina “em nada mudará o custo de vida do brasileiro”. E quando sobe 10 centavos, muda?

Pessimismo contagia
A FGV deu destaque para a queda na previsão do resultado da balança comercial este ano, caindo da previsão de US$70 em julho para US$60 bilhões. O curioso é que, em janeiro, o previsto era US$55 bilhões.

Mudança virá
Estudo da Unicef revelou risco ao desenvolvimento de crianças de baixa renda pelo consumo de produtos ultraprocessados, por falta de informação. Na verdade, falta dinheiro e esses itens são mais baratos.

Esperança renovável
A decisão do Senado de implantar energia solar gerou grande expectativa no setor. Para o CEO do Portal Solar, consumidores terão mais segurança jurídica e deve impulsionar mercado de franquias.

Pensando bem…
… o Brasil precisa é de ministros terrivelmente calados, que falem apenas nos autos.

PODER SEM PUDOR

Memória curta
Foi uma surra memorável. Candidato a vice-governador na chapa de Virgílio Távora em 1958, o ex-prefeito de Fortaleza Acrísio Moreira da Rocha não tinha o direito de esquecer aquela derrota. Mas esqueceu. Anos depois, numa entrevista, ele garantiu que jamais havia sido derrotado nas urnas. “E a eleição de 58?”, insistiu o repórter inconveniente. Acrísio não perdeu o prumo: “Como é que eu poderia ganhar levando nas costas um piano pesado como Virgílio? Nem se fosse guindaste…”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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