Sexta-feira, 19 de Abril de 2024

Home Mundo Rússia investiga morte de 18 pessoas por ingestão de álcool adulterado

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As autoridades da Rússia abriram uma investigação sobre a morte de 18 pessoas na região de Sverdlovsk, nos Montes Urais, após o consumo de álcool adulterado, a segunda tragédia deste tipo registrada em menos de duas semanas no país.

Segundo o comitê de investigação, “várias pessoas venderam aos cidadãos um álcool (metanol) que era perigoso para a vida e a saúde” durante as duas últimas semanas em Ekaterimburgo, o principal centro urbano da região dos Urais.

“Após a ingestão desse líquido, 18 pessoas morreram”, detalhou o comitê em um comunicado, no qual também informou que duas pessoas foram detidas.

Segundo a nota, uma investigação foi aberta por “venda de produtos que não estão dentro dos padrões e que provocaram morte por negligência”, um crime que pode render penas de até dez anos de reclusão.

No início de outubro, pelo menos 36 pessoas morreram na região de Oremburgo após ingerirem álcool adulterado que continha metanol, um produto altamente tóxico.

As mortes por consumo de álcool adulterado ou produtos tóxicos são frequentes na Rússia, um país onde 21 milhões de pessoas vivem abaixo da linha da pobreza.

O preço da vodca comercial é proibitivo para milhões de russos, que, por falta de recursos, obtêm álcool de cosméticos, produtos de limpeza e anticongelantes para automóveis.

Reconhecimento facial

Moscou lançou o pagamento por reconhecimento facial no metrô, o exemplo mais recente do desenvolvimento rápido – e polêmico para alguns – desta tecnologia na Rússia.

“Para entrar no metrô, os passageiros não precisam de um cartão ou um celular: basta olhar para uma câmera”, explicou o encarregado do transporte da prefeitura, Maxim Liksutov, citado em um comunicado.

Segundo ele, Moscou é “a primeira cidade do mundo na qual o sistema funciona em grande escala”, com 241 estações de metrô. Acrescentou que o pagamento por reconhecimento facial é “apenas uma forma de pagar” e que continua sendo “voluntário”.

Liksoutov espera que entre 10% e 15% dos passageiros usem o sistema com regularidade em “dois ou três anos”.

Espera-se que o sistema reduza os tempos de espera na enorme rede de metrô de Moscou, uma das mais movimentadas da Europa.

As autoridades prometeram que os dados coletados mediante o reconhecimento facial estarão “criptografados de forma segura” e que a câmera da catraca vai ler uma “chave biométrica” e não uma imagem do rosto da pessoa.

A tecnologia, que está se desenvolvendo rapidamente na Rússia, foi criticada por várias ONGs russas e internacionais, preocupadas com os abusos, o vazamento de dados e a falta de consentimento.

O reconhecimento facial foi usado em Moscou, que conta com uma rede de dezenas de milhares de câmeras, para deter manifestantes da oposição e controlar o cumprimento das quarentenas de covid.

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