Sábado, 27 de Julho de 2024

Home Economia Saiba quem é Gabriel Galípolo, indicado para secretário-executivo do Ministério da Fazenda

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O economista Gabriel Galípolo foi anunciado na como secretário-executivo do Ministério da Fazenda a partir de 2023. A confirmação do número dois da área econômica para o governo Lula foi feita pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, após reunião com o presidente do Banco Central do Brasil (BCB), Roberto Campos Neto.

Galípolo é formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Professor universitário, deu aulas de 2006 a 2012 nos cursos de graduação da PUC-SP.

Trajetória

Foi presidente do Banco Fator, instituição com tradição em programas de privatização e parcerias público-privadas (PPPs), de 2017 a 2021. O economista esteve à frente do banco durante os estudos para o processo de privatização da Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae).

O desenvolvimento de um modelo de parceria público-privada para a Cedae começou em 2018 pelo consórcio liderado pelo Banco Fator, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Especialista no assunto, Gabriel Galípolo ministrou aulas sobre PPPs e concessões na Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fespsp).

Em sua atuação na gestão pública, foi chefe da Assessoria Econômica da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos de São Paulo, em 2007, na gestão do então governador José Serra (PSDB).

No ano seguinte, ainda durante governo do tucano, assumiu o cargo de diretor de Estruturação de Projetos na Secretaria de Economia e Planejamento de São Paulo.

Em 2009, fundou a Galípolo Consultoria, empresa da qual ainda é sócio-diretor. Atualmente, integra o grupo técnico de infraestrutura na equipe de transição do governo Lula.

O que pensa 

No mês passado, Galípolo afirmou que o teto de gastos já passou da fase do funeral e que está mais “para a missa de sétimo dia”. A fala ocorreu em um contexto em que Lula já havia afirmado – inclusive durante campanha eleitoral – que revogaria o teto de gastos.

Galípolo também defendeu que os economistas precisam dialogar com a sociedade sobre o Orçamento e que o problema do País não é o tamanho do Estado, mas uma qualidade ruim do gasto e da arrecadação.

O economista defende uma linha de pensamento em que os modelos de investimentos em infraestrutura devem ser fomentados pelo Estado a partir da atração de investimentos privados.

Conselheiro econômico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) desde fevereiro deste ano, ele também é visto como um nome de bom trânsito do PT com o mercado financeiro.

Galípolo participou, inclusive, de um jantar com executivos e empresários no início de abril deste ano, ao lado da presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Em entrevista à GloboNews em fevereiro de 2021, ainda à frente do Banco Fator, o futuro número dois da área econômica falou sobre as trocas de comando na Petrobras durante o governo de Jair Bolsonaro e os impactos das mudanças no mercado financeiro.

Publicações

O futuro número dois do Ministério da Fazenda escreveu três livros em parceria com o economista Luiz Gonzaga Belluzzo:

— Dinheiro: o poder da abstração real (2021)
— A escassez na abundância capitalista (2019)
— Manda quem pode, obedece quem tem prejuízo (2017).

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