Sexta-feira, 26 de Abril de 2024

Home em foco Sob protestos, presidente dos Estados Unidos chega ao Japão para neutralizar ameaça da Coreia do Norte à China com novo plano econômico

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou neste domingo (22) ao Japão, segunda etapa de sua primeira viagem à Ásia desde que tomou posse. A viagem tem como pano de fundo a ameaça norte-coreana, as ambições geopolíticas da China e a guerra na Ucrânia.

Em meio a um furacão geopolítico na região, diante de testes nucleares da Coreia do Norte e ambições da China e da Rússia, Biden vai lançar no Japão um grande plano econômico conjunto com países da área que já recebe críticas de especialistas locais.

A ideia do plano é incentivar, com a colaboração dos EUA, padrões comuns para a cadeia de produção local e para o comércio de energia limpa, infraestrutura e comércio digital.

Em sua chegada a Tóquio, Biden enfrentou oposição de centenas de japoneses, que protestaram no centro da capital japonesa contra a vista do líder norte-americano, que, para eles, pode alterar a paz na região.

“Isso é extremamente perigoso agora. O Japão e os EUA estão tentando conduzir uma guerra na China”, alegou o organizador do ato, Shunkichi Takayama.

Nesta segunda-feira (23), Biden vai se reunir com o primeiro-ministro Fumio Kishida e com o imperador Naruhito, com quem debaterá a expansão da capacidade militar do país. No dia seguinte, participará da cúpula do Quad, com os governantes de Austrália, Índia, Japão e Estados Unidos.

Depois de visitar a Coreia do Sul, outro grande aliado dos Estados Unidos na Ásia, Biden chegou à Base Aérea de Yokota, nos arredores de Tóquio.

Varíola dos macacos – Mais cedo, ainda durante a visita à Coreia do Sul, Biden disse que o surto de varíola dos macacos é algo que “todo mundo deveria se preocupar”.

Ele também afirmou que autoridades de saúde dos Estados Unidos estão investigando possíveis tratamentos e vacinas.

“Estamos trabalhando duro para descobrir o que fazer”, disse Biden a repórteres em uma base aérea na Coreia do Sul, pouco antes de partir para o Japão.

EUA e Coreia do Sul

O presidente dos EUA, Joe Biden, e o novo presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk-yeol, sinalizaram no sábado (21) que os dois países pretendem intensificar seus exercícios militares conjuntos, em resposta à “ameaça” da Coreia do Norte, ao mesmo tempo em que se ofereceram para ajudar a capital norte coreana Pyongyang a enfrentar um surto de covid-19.

Depois de se encontrarem em Seul na primeira viagem de Biden à Ásia como presidente, os dois líderes disseram em comunicado que “considerando a ameaça em evolução representada pela” Coreia do Norte, eles “concordam em iniciar discussões para expandir o escopo e a escala de exercícios militares e treinamento conjuntos”.

O possível reforço dos exercícios conjuntos seriam uma resposta aos crescentes sinais de agressividade da Coreia do Norte, com uma série de testes de armas realizados neste ano, desafiando as sanções ao país, à medida que crescem os temores de que Kim Jong-un irá ordenar um teste nuclear no momento da visita de Biden à Ásia.

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