Terça-feira, 11 de Fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 8 de junho de 2023
A esperada contraofensiva da Ucrânia contra as forças russas começou, abrindo uma fase do conflito que tem o intuito de restaurar os territórios ucranianos e manter o apoio ocidental para Kiev.
As tropas da Ucrânia intensificaram seus ataques na linha de frente no sudeste do país, de acordo com quatro indivíduos das forças armadas de Kiev, que falaram sob condição de anonimato ao jornal The Washington Post.
As tropas ucranianas incluem unidades de ataque especializadas armadas com armas ocidentais e treinadas em táticas da Otan. Os ataques no sudeste do país marcam um avanço significativo no território ocupado pela Rússia.
Blogueiros militares russos também relataram combates intensos na região de Zaporizhia, uma parte da linha de frente que há muito é vista como um local provável para uma ofensiva de Kiev.
Ao cortar para o sul através dos campos planos de Zaporizhia, as forças da Ucrânia poderiam ter como objetivo cortar a chamada ponte terrestre entre a Rússia e a Península da Crimeia ocupada, cortando as linhas de abastecimento.
Os ucranianos também poderiam tentar liberar a cidade de Melitopol, que a Rússia estabeleceu como a capital ocupada da região, e Enerhodar, onde está localizada a usina nuclear de Zaporizhzhia.
O ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, afirmou que as forças ucranianas tentaram romper as defesas do exército russo na região de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia. Shoigu disse que a Ucrânia mobilizou até 1.500 soldados e 150 veículos blindados, mas as forças russas conseguiram prevenir as ofensivas. O The Washington Post não pôde verificar imediatamente sua afirmação.
As forças russas passaram meses fortificando a área com minas e trincheiras. Um membro de uma brigada da Ucrânia que participou da ofensiva no sudeste descreveu “contínuos combates pesados”. “É muito difícil”, disse ele na manhã desta quinta-feira (08). “Nossa artilharia está funcionando, mas a dos russos também. É difícil para nós e para eles. As forças armadas avançam. Mas não tão rápido quanto queríamos”, completou o militar.
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