Domingo, 28 de Abril de 2024

Home em foco Visita diplomática do presidente da França ao Brasil: Lula comete gafe e chama Emmanuel Macron de Nicolas Sarkozy

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se confundiu ao se referir ao presidente da França, Emmanuel Macron, como “Nicolas Sarkozy” (o ex-presidente francês). O momento ocorreu após a condecoração do líder indígena Raoni Metuktire com a Ordem Nacional da Legião de Honra, maior honraria concedida pelo governo francês.

Lula explicou que precisaria finalizar o evento porque iria viajar com Macron para o Rio de Janeiro. Logo após, o petista se corrigiu ao ouvir que havia cometido uma troca. Sarkozy governou a França entre 2007 e 2012.

“Estamos com um pequeno problema aqui. A imprensa vai se retirar por causa da logística. As pessoas têm que ir embora. Eu e o Sarkozy vamos viajar para o Rio de Janeiro ainda hoje à noite. (alguém corrige e fala “Macron’). Eu e Macron vamos viajar para o Rio de Janeiro ainda hoje à noite. Eu queria só pedir o seguinte, para a gente ouvir a nossa presidenta da Funai para ela falar um pouco da situação indígena no Brasil e depois a gente encerra porque temos que nos retirar. Na logística, era para a gente chegar e se retirar ainda com a luz do sol”, afirmou Lula.

Acordo

Macron ficou responsável por discursar no encerramento de evento, realizado na tarde dessa quarta-feira (27) em São Paulo, que contou com membros da comitiva francesa que visita o Brasil, quadros do governo Lula e representantes do setor industrial.

Durante horas, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), oradores fizeram apelos pela retomada das negociações do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia. Ao fim, Macron classificou os termos como “péssimos” e pediu que os lados se engajem em um “novo acordo”.

Para o presidente francês, o acordo é ultrapassado, visto que é negociado há mais de 20 anos, e não considera as premissas do debate global atual, principalmente em relação à sustentabilidade. Macron foi enfático ao afirmar que seus termos “não consideram as mudanças climáticas”.

“Deixemos este acordo para trás, vamos construir um novo, iluminado pelas novas ideias”, disse.

Macron defendeu que dentro do mercado interno francês as regras de sustentabilidade foram enrijecidas nos últimos anos, o que levou as empresas a alterarem os padrões de suas atividades. Na visão dele, caso o acordo atual fosse fechado, empresas menos sustentáveis e com menor custo de produção levariam distorção ao país.

Entre os oradores que apelaram pela negociação do acordo estavam o vice-presidente, Geraldo Alckmin, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Jorge Viana, e representantes do setor industrial.

O tom das falas dos representantes brasileiros no encontro desta tarde foi demandar mais espaço para as empresas brasileiras no país europeu. A França é o 9° país que mais vende mercadorias ao Brasil, enquanto o Brasil é apenas o 36° maior fornecedor da França.

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