Sábado, 20 de Abril de 2024

Home futebol A CBF segue estudando sobre a implementação do passaporte de vacina para atletas e membros das comissões técnicas

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Nenhum jogador ou jogadora poderá entrar em campo em competições da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sem vacina. O novo protocolo da entidade, que vem sendo implementado na Copa do Nordeste, vai exigir a imunização completa com pelo menos duas doses – a terceira só será exigida quando a aplicação passar do prazo. E para ter controle de todos os atletas, além dos membros da comissão técnica, o órgão pretende implementar um passaporte de vacinação em parceria com a startup franco-brasileira Mooh Tech.

O formato ainda está sendo estudado, e a expectativa é utilizá-lo na Supercopa do Brasil, no fim de fevereiro, entre Atlético-MG e Flamengo. Porém, a forma final deve ficar estabelecida apenas para o início das competições nacionais em abril.

“A tendência é usar esse passaporte para o controle e como um projeto piloto para recolher dados epidemiológicos. Mas como há expectativa de uma queda brusca nos casos de Ômicron até lá, ainda vamos definir o que será preciso controlar ou não”, explicou Jorge Pagura, presidente do Comitê Médico da CBF.

A ferramenta a ser utilizada é o aplicativo CHRONUS i-Passport, que fará o acompanhamento da vacinação, testagem e também será possível fazer um mapeamento da pandemia no futebol para auxiliar no controle da propagação da covid.

O aplicativo já foi utilizado, inclusive, para o público que assistiu aos jogos contra Uruguai e Colômbia, pelas eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar. Os torcedores também terão de mostrar o certificado na partida diante do Paraguai, no Mineirão.

Além dos atletas profissionais e membros das comissões, o passaporte deve ser utilizado pelo familiares próximos a eles a fim de ter um controle maior de possíveis contatantes e a todos os envolvidos nas partidas. Além das doses das vacinas, o aplicativo compilaria dados de testagem dos clubes e até de farmácias.

“A ferramenta foi testada com o público e foi muito boa. Seria um controle de credencial importante e agilizaria o processo. Quem está verde é por que passou pelo crivo. Se não estiver verde, a credencial é bloqueada”, diz Pagura, destacando que os protocolos já mudaram, e além da vacinação continua sendo necessária a testagem constante das delegações, com exceção daqueles que tiveram covid a partir de janeiro, que ficarão isentos de teste pelos próximos quatro meses.

Os dados compilados pela startup não estariam à mercê dos problemas frequentes do ConecteSUS, de acordo com o CEO da empresa, Everton Cruz.

“Em alguns estados e capitais, recebemos os dados diretamente deles. Quando não temos esses dados digitalizados, registramos a informação e validamos depois junto às autoridades sanitárias, sejam elas internacionais, nacionais, estaduais ou municipais”, explica Cruz.

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