Sábado, 27 de Abril de 2024

Home em foco Após pedido de bloqueio de seus bens, Sérgio Moro vai processar subprocurador

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O ex-juiz Sergio Moro afirmou que se sente perseguido e que vai processar o subprocurador-geral do Lucas Furtado por abuso de autoridade. O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu na sexta-feira (4) o bloqueio dos bens do ex-ministro como medida cautelar por suspeita de sonegação de impostos nos pagamentos que recebeu da consultoria na Alvarez & Marsal — responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Operação Lava Jato.

Por meio de nota, Moro afirmou que já prestou todos os esclarecimentos necessários sobre o montante recebido. “Coloquei à disposição da população os documentos relativos à minha contratação, serviços e pagamentos recebidos, inclusive com os tributos recolhidos no Brasil e nos Estados Unidos”, declarou.

O ex-juiz afirmou que vai fazer uma representação contra o subprocurador por abuso de autoridade. “Fica evidenciado o abuso de poder perpetrado por este procurador do TCU. Pretendo representá-lo nos órgãos competentes, como já fez o senador da República, Alessandro Vieira (Cidadania-SE), e igualmente promover ação de indenização por danos morais”, disse Moro.

Na mira

Em ofício enviado ao ministro Bruno Dantas, do Tribunal de Contas da União (TCU), o subprocurador-geral Lucas Furtado pediu que a Corte declare a indisponibilidade de bens do ex-ministro da Justiça Sergio Moro como medida cautelar por suposta sonegação de impostos sobre os pagamentos que Moro recebeu da consultoria Alvarez & Marsal, responsável pela administração judicial de empresas condenadas pela Lava Jato.

Para Furtado, “há risco da inviabilização do ressarcimento e do recolhimento de tributos aos cofres públicos”, caso não sejam investigadas as contas de Moro, que teria recebido cerca de R$ 3,6 milhões da consultoria.

Eleições

Renata Abreu, deputada federal e presidente nacional do Podemos, afirmou, em entrevista nesta semana, que Sergio Moro é o candidato com maior potencial de crescimento nas eleições presidenciais de 2022.

“Ontem, saiu uma pesquisa da Paraná Pesquisa que diz que o potencial eleitoral, ou seja, aqueles que falam ‘eu poderia votar em tal candidato’, de Sergio Moro é o maior entre todos os candidatos, chegando a 40%”, disse a líder do partido.

“É muito interessante quando você analisa as pesquisas, porque, muitas vezes, não é que ele seja um candidato desconhecido devido as pessoas não saberem quem ele é. Mas elas não sabem o que ele pensa, o que é natural. É a primeira candidatura dele”, acrescentou.

Renata também enxerga esse “desconhecimento” como uma oportunidade para que as pessoas conheçam o candidato e considerem votar nele, tornando-o competitivo.

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