Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025

Home em foco Bolsonaro dá cargo na embaixada em Madri ao atual diretor-geral da Polícia Federal

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O presidente Jair Bolsonaro nomeou o atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, para a função de Adido Policial Federal na Embaixada do Brasil em Madri (Espanha).

A designação foi publicada no “Diário Oficial da União” e acontece a cerca de 10 dias do fim do mandato de Bolsonaro. Ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça, Márcio Nunes de Oliveira assumiu a função em fevereiro deste ano.

“A Polícia Federal informa que há uma tradição no órgão de indicação de ex-diretores, inclusive gerais, para ocupar postos no exterior ao final de sua gestão”, informou a PF em nota.

O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, já anunciado pelo presidente eleito Lula (PT) como futuro ministro da Justiça, informou que o delegado Andrei Rodrigues será o novo diretor-geral da PF a partir de 2023.

De acordo com currículo fornecido pelo Ministério da Justiça, Nunes de Oliveira é bacharel em Direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal e tem pós-graduação lato sensu em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes.

Nunes de Oliveira entrou na Polícia Federal em 2002. Ele foi professor da Academia Nacional de Polícia e superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal (maio de 2018 a abril de 2021).

Ele também foi chefe da Divisão de Controle de Produtos Químicos e atuou na divisão de repressão a entorpecentes da PF entre entre 2004 e 2011.

Andrei Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral e integra a equipe de transição de governo. O delegado também chefiou em 2010 a segurança da então candidata a presidente Dilma Rousseff.

Andrei exerceu o cargo de secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos e atuou como responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.

PRF

Dino também anunciou o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Edmar Camata passa a comandar a instituição a partir de janeiro, no novo governo.

Advogado por formação e membro da PRF desde 2006, Camata assume o posto antes ocupado por Silvinei Vasques, que teve a sua dispensa publicada nessa terça (20) no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

Aliado de primeira ordem de Bolsonaro, Vasques é investigado por improbidade administrativa e uso indevido do cargo para pedir votos para a reeleição do presidente e pela operação da PRF nas estradas no segundo turno das eleições, que interferiu no deslocamento de eleitores, principalmente na região Nordeste, polo eleitoral de Lula.

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