Segunda-feira, 10 de Fevereiro de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 20 de dezembro de 2022
O presidente Jair Bolsonaro nomeou o atual diretor-geral da Polícia Federal (PF), Márcio Nunes de Oliveira, para a função de Adido Policial Federal na Embaixada do Brasil em Madri (Espanha).
A designação foi publicada no “Diário Oficial da União” e acontece a cerca de 10 dias do fim do mandato de Bolsonaro. Ex-secretário-executivo do Ministério da Justiça, Márcio Nunes de Oliveira assumiu a função em fevereiro deste ano.
“A Polícia Federal informa que há uma tradição no órgão de indicação de ex-diretores, inclusive gerais, para ocupar postos no exterior ao final de sua gestão”, informou a PF em nota.
O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, já anunciado pelo presidente eleito Lula (PT) como futuro ministro da Justiça, informou que o delegado Andrei Rodrigues será o novo diretor-geral da PF a partir de 2023.
De acordo com currículo fornecido pelo Ministério da Justiça, Nunes de Oliveira é bacharel em Direito pela Associação de Ensino Unificado do Distrito Federal e tem pós-graduação lato sensu em Direito Penal e Processual Penal pela Universidade Cândido Mendes.
Nunes de Oliveira entrou na Polícia Federal em 2002. Ele foi professor da Academia Nacional de Polícia e superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal (maio de 2018 a abril de 2021).
Ele também foi chefe da Divisão de Controle de Produtos Químicos e atuou na divisão de repressão a entorpecentes da PF entre entre 2004 e 2011.
Andrei Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha eleitoral e integra a equipe de transição de governo. O delegado também chefiou em 2010 a segurança da então candidata a presidente Dilma Rousseff.
Andrei exerceu o cargo de secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos e atuou como responsável pela segurança da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016.
PRF
Dino também anunciou o novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Edmar Camata passa a comandar a instituição a partir de janeiro, no novo governo.
Advogado por formação e membro da PRF desde 2006, Camata assume o posto antes ocupado por Silvinei Vasques, que teve a sua dispensa publicada nessa terça (20) no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Aliado de primeira ordem de Bolsonaro, Vasques é investigado por improbidade administrativa e uso indevido do cargo para pedir votos para a reeleição do presidente e pela operação da PRF nas estradas no segundo turno das eleições, que interferiu no deslocamento de eleitores, principalmente na região Nordeste, polo eleitoral de Lula.
No Ar: Pampa Na Madrugada