Quinta-feira, 25 de Abril de 2024

Home Cláudio Humberto Eleitores no exterior ainda não sabem onde votar

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Grupo de eleitores nos Estados Unidos está se mobilizando com base em informações não oficiais para uma viagem de quase 4h para votar nas eleições de outubro. O martírio se explica porque a dois meses da votação do primeiro turno, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda não divulgou os locais, e o eleitor que busca a informação no site do órgão é levado a um mapa que foi tirado do ar ou a uma página que não existe.

Previsão legal
O Código Eleitoral prevê a votação no exterior onde houver “o número mínimo de 30 eleitores”, normalmente no consulado ou Casa Brasil.

Já é difícil…
Em 2018, havia mais de 500 mil eleitores aptos a votar no exterior, mas a abstenção foi de 59%. Pelo zelo apresentado, a tendência é piorar.

Curiosidade
A votação no exterior só é possível nas eleições presidenciais e o PT perde em todas. Em 2018, Bolsonaro teve o melhor desempenho: 59%.

Cada eleitor por si
Questionado, já que votar no exterior requer preparação para a viagem, o TSE passou a bola ao TRE-DF, que garante a divulgação amanhã.

Marques mostra prestígio nas escolhas para o STJ
A escolhas de Messod Azulay Neto e Paulo Sérgio Domingues para ministros no Superior Tribunal de Justiça (STJ) confirma o prestígio do ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), junto ao presidente Jair Bolsonaro. E nada tem a ver com a intriga de que o ministro Gilmar Mendes foi ignorado em sua indicação por ser “inimigo” de Nunes Marques. Ambos os ministros mantêm ótimas relações desde quando foram apresentados pelo próprio Bolsonaro, em outubro de 2020.

Decano prestigiado
Quando Bolsonaro se decidiu por Nunes Marques para o STF, levou-o de carro à casa de Gilmar para apresentações e ganhar “ok” do decano.

Meia surpresa
Gilmar e “a torcida do Flamengo” apoiavam Ney Bello, juiz do Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Mas sua exclusão foi uma meia surpresa.

Fica para próxima
O próprio Bello não se surpreendeu. Ele até tentou, mas não conseguiu se aproximar de Nunes Marques a tempo de reverter o desfecho.

Faz que não vê
Em nota, o Greenpeace manifestou “preocupação” com queimadas na Amazônia, mas não cita os incêndios florestais devastadores na França, Espanha, Portugal e também nos Estados Unidos. Lá, a culpa é o calor.

Senhor do processo
O ministro Gurgel de Faria manteve inelegível o ex-governador do DF José Roberto Arruda (PL). Relator do caso, ele já havia negado liminar semelhante, mas o presidente do STJ, Humberto Martins, a concedeu durante o recesso. Arruda era candidato a deputado federal.

Pros em seu labirinto
De volta ao Pros, Eurípedes Júnior passou o dia ontem entre cartórios e agências bancárias, para retomar o controle de fato, e discussões sobre eventual substituição do candidato a presidente, Pablo Marçal.

Acusação é MP que faz
Ao ignorar arquivamentos da Procuradoria Geral da República, titular da ação penal, Alexandre de Moraes faz lembrar a lição do ministro aposentado Marco Aurélio, durante entrevista em março: quando o autor pede arquivamento, cabe ao Judiciário apenas oficializar, não contestar.

Tem culpado
O ex-ministro Tarcísio de Freitas “culpa” o presidente Bolsonaro pelo resultado melhor que o esperado da inflação. O mercado previu deflação de -0,76%, otimistas, -1,12%. “Resultado? Deflação de -1,19%” celebrou.

Bebê é outra história
Após dois dias de campanha de vacinação contra a covid para jovens crianças e bebês em Israel, menos de 400 deles foram imunizados em todo o país. A população apta a receber é de cerca de 780 mil pessoas.

Ladravazes
O Ministério Público da Argentina acusa os ex-presidentes Nestor e Cristina Kirchner de montar esquema de pirâmide para fraudar cofres públicos e desviar verbas. Praticamente um “petrolon” de obras públicas.

Até agora sem erro
Segundo o português António Gutérres, secretário-geral das Nações Unidas, a humanidade está “a um erro de cálculo da aniquilação nuclear”. Os últimos (e únicos) ataques nucleares ocorreram há 77 anos.

Pensando bem…
…até pouco tempo, agosto era desgosto. Agora, o objetivo é emplacar o desgosto em outubro.

PODER SEM PUDOR
Tiquinho de presidente
Ao saber que um certo marechal Castelo Branco fora indicado presidente, após o golpe de 1964, o deputado Padre Godinho descobriu seu endereço (rua Nascimento e Silva, Ipanema, Rio) e foi lá apresentar cumprimentos. Ficou na portaria, com um amigo, até aparecerem algumas pessoas. “Cadê o homem, o Castelo?” O homem respondeu: “Sou eu.” Padre Godinho se apresentou e foi embora. E cutucou o amigo, referindo-se ao baixinho que virou presidente: “Só isso?”

Com André Brito e Tiago Vasconcelos

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