Terça-feira, 30 de Abril de 2024

Home Política Ex-ministro de Bolsonaro vira número dois em ministério de Lula

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou Helder Melillo Lopes Cunha Silva para exercer o cargo de secretário-executivo do Ministério das Cidades, pasta que atualmente é comandada por Jader Barbalho Filho, filho do ex-senador e ex-governador do Pará Jader Barbalho e irmão do atual governador do Estado, Helder Barbalho (MDB). O cargo é tido como de confiança e considerado como o posto de número dois em um ministério.

A nomeação de Cunha Silva foi publicada no Diário Oficial da segunda-feira (15).

“O Presidente da República, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, caput, inciso XXV, da Constituição, resolve: nomear Helder Melillo Lopes Cunha Silva, para exercer o cargo de Secretário-Executivo do Ministério das Cidades, ficando dispensado da função que atualmente ocupa”, informa trecho do decreto publicado no Diário Oficial.

A pasta é responsável pelo programa Minha Casa, Minha Vida, umas das principais vitrines do governo Lula. O nome de Cunha Silva havia sido cogitado quando um racha interno no MDB estava travado a nomeação do secretário-executivo.

Em seu currículo, Helder exibe longa experiência no governo. Na gestão de Jair Bolsonaro, por exemplo, foi secretário-executivo e ministro interino no Ministério de Desenvolvimento Regional, por curto espaço de tempo, após a exoneração de Daniel de Oliveira Duarte Ferreira em dezembro de 2022.

Nos bastidores, a informação é que o líder do MDB na Câmara dos Deputados, Isnaldo Bulhões (AL), tentava alçar ao cargo o secretário nacional de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano, Carlos Tomé. Porém, o ministro Jader Filho resistiu por querer alguém mais próximo a ele.

O cargo de número 2 do Ministério das Cidades estava vago desde a saída do ex-deputado federal Hildo Rocha (MDB), demitido na última sexta-feira (12).

Rocha já havia sido demitido do cargo, de surpresa em janeiro. Entretanto, ele retornou ao ministério no mês seguinte. Quando sua demissão foi publicada, em 12 de janeiro, Hildo Rocha disse que havia ficado sabendo dela por meio do Diário Oficial, explicação que pegou mal nos bastidores. Tanto que, depois da declaração, a exoneração dele foi alterada no diário para “a pedido”, ou seja, como se o ex-secretário tivesse pedido demissão.

 

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