Quinta-feira, 18 de Abril de 2024

Home em foco Geraldo Alckmin como vice de Lula está “praticamente resolvido”, diz o senador Randolfe Rodrigues

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que o nome do ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) para vice-presidente na chapa do petista Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto é um cenário praticamente resolvido. Segundo ele, Lula precisa “apresentar uma coalizão ampla de forças”.

“Nós não cogitamos outro nome ainda. Eu acho que a candidatura do governador Alckmin como vice é algo praticamente resolvido. Não há debate alternativo”, disse. “Acho que Lula deveria apresentar uma coalizão ampla e eu acho que a Alckmin pode cumprir esse papel.”

Randolfe hoje é o principal interlocutor entre a Rede e o PT; a convite de Lula, o senador aceitou participar da coordenação da campanha ao Planalto e busca garantir a aliança da sigla da ex-ministra Marina Silva (cogitada como possível vice do presidenciável do PDT, Ciro Gomes) com o ex-presidente e os petistas.

A tentativa de atrair o ex-tucano à chapa é vista como estratégia para sinalizar moderação e unir diferentes forças para derrotar o bolsonarismo. Segundo o Estadão, em novos acenos a Alckmin, a cúpula do PT assinou uma carta na qual defende que o partido construa pontes com quem “já esteve do outro lado”.

No Twitter, Lula já deu recados para a ala mais à esquerda do partido, que critica a possível aliança com o ex-tucano. “Uma chapa para presidente depende de 2 fatores: eu decidir ser candidato, o que farei entre fevereiro e março, e a ida do Alckmin para um partido que se alie com o PT. Eu, se voltar a governar este País, é pra fazer mais do que eu fiz”, escreveu.

Ainda segundo informações do jornal, Alckmin, ainda sem partido para compor a chapa como vice, prefere se filiar ao PSB, mas, se as negociações emperrarem, tem convite para entrar no Solidariedade e no PV.

Articulador

Articulador da chapa Lula-Alckmin, Márcio França (PSB) disse ao programa “Em Foco”, na GloboNews, que vê o acordo entre o ex-presidente e o ex-governador como selado.

“Eu diria que esse 99% seu já está em 99,9%. Mas 0,1% sempre pode acontecer alguma coisa. Essas coisas que você ouve falar… de repente um partido, esse outro partido exige a vice, pode compor. (…) A questão partidária, tenho a impressão de que ele virá para o PSB. O Alckmin não é um homem de movimentos bruscos: já foi para ele um movimento muito brusco, muito difícil, fazer um movimento desses. Foi realmente porque ele percebeu que, se não houver um movimento com Lula, o Bolsonaro será o presidente: ou alguém tem dúvida disso?”, disse França.

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