Sexta-feira, 04 de Julho de 2025
Por Redação Rádio Pampa | 10 de maio de 2022
Uma criança de 6 anos foi picada por uma cobra coral-verdadeira em Nova Trento, na Grande Florianópolis, e levada de helicóptero pelos bombeiros para o Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Capital.
A espécie é considerada a mais venenosa do Brasil, segundo o biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, em entrevista em janeiro deste ano. Segundo os bombeiros, o quadro de saúde do menino é estável.
O resgate informou que a criança foi picada após movimentar uma caixa, em um local próximo de casa. A equipe de operações aéreas foi acionada por volta das 10h40, após ser atendida pelo Samu.
Ainda de acordo com os bombeiros, o estado de saúde do menino “não era grave no momento do atendimento”. A transferência foi necessária, no entanto, devido à periculosidade do veneno do animal. O biólogo Christian Raboch, especialista em serpentes, afirmou que, em casos de picada dessa espécie, o atendimento médico precisa ser imediato. O tratamento envolve o injeção de um soro antielapídico.
“Quanto mais rápido utilizar o soro, menor vão ser os sintomas”, afirmou o biólogo. Segundo ele, o veneno da coral-verdadeira age no sistema nervoso e se espalha rapidamente pelo corpo. Segundo Christian, apesar de ser peçonhenta, menos de 1% dos acidentes domésticos acontecem com a espécie, já que ela não dá bote.
De acordo com o especialista, em caso de picada de cobra não se deve cortar o local, fazer perfurações ou sucção. O local da picada deve ser lavado com água e sabão; e a vítima deve ser levada o mais rápido possível ao hospital.
Caso seja picado por uma cobra, não se deve amarrar o local. Segundo o biólogo Christian Raboch, o torniquete pode aumentar o risco de necrosar o local e resultar até em amputação. Também é importante tentar identificar a serpente (pode ser por foto, se possível), pois isso facilitará para escolha do soro antiofídico a ser aplicado.
Em caso de acidente com serpente, entre em contato com o Samu (192), os Bombeiros (193), com a Polícia Ambiental da sua cidade (190) ou se dirija ao hospital público mais próximo.
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