Quinta-feira, 12 de Dezembro de 2024

Home em foco Militares dos Estados Unidos estariam desaparecidos na Ucrânia

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O Departamento de Estado americano informou que procura informações sobre três americanos que foram relatados como desaparecidos na Ucrânia na última semana. Alexander Drueke, de 39 anos, Andy Tai Ngoc Huynh, de 27, e Grady Kurpasi, de 49, estavam no país para combater a Rússia ao lado das Forças Armadas ucranianas.

“Se for verdade, faremos tudo possível para trazê-los de volta com segurança para casa”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby, acrescentando que o governo americano não recomenda aos seus cidadãos viagens ao país: “É uma zona de guerra. É combate. E se você gosta de apoiar a Ucrânia, há várias outras maneiras de fazer isso que são mais seguras e eficazes.”

No início do mês, uma corte da república separatista de Luhansk condenou à morte por fuzilamento dois britânicos e um marroquino que haviam sido capturados lutando junto aos ucranianos. Em nota, o Departamento de Estados dos EUA disse que a Rússia tem a obrigação, conforme o Direito Internacional, de dar tratamento humano aos prisioneiros de guerra.

Uma foto que mostra Drueke e Huynh supostamente capturados e feitos prisioneiros em um caminhão russo circulou em contas pró-Moscou no Telegram. Segundo a BBC, um grupo de ex-oficiais americanos e franceses tuitaram na quarta (15) que dois americanos haviam sido capturados há uma semana.

Drueke e Huynh, um ex-fuzileiro naval, desapareceram em 9 de junho, durante conflito nos arredores da cidade de Izbytske, região de Kharkiv. Segundo a mídia americana, os dois viajaram do Alabama para se unir a uma unidade de voluntários ucraniana.

A embaixada dos EUA na Ucrânia não conseguiu até o momento confirmar se os dois foram realmente capturados. Se a informação for confirmada, seriam os primeiros americanos lutando na Ucrânia a ser presos desde o início da invasão russa, em fevereiro.

O último desaparecimento relatado foi o de Kurpasi. Segundo seus familiares, o último contato feito pelo homem foi em abril. Ele havia chegado à Ucrânia em março e foi designado para um posto de observação na região de Kherson, onde uma retirada da população civil estava em andamento.

O Kremlin disse não ter conhecimento de informações sobre americanos capturados. A Rússia considera todos os estrangeiros lutando com a Ucrânia como mercenários e diz que não estão protegidos como combatentes sob a Convenção de Genebra.

“De acordo com a lei internacional, mercenários não são reconhecidos como combatentes”, disse o ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em uma rara entrevista à BBC.

Em um tuíte, o congressista de Illinois Adam Kinzinger argumento que os homens “se alistaram no Exército ucraniano e, portanto, ganharam proteções legais como combatentes”.

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