Quinta-feira, 02 de Maio de 2024

Home Esporte “Não vou fugir”: o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves na Espanha

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A defesa de Daniel Alves solicitou formalmente nesta terça-feira (19) a liberdade do ex-jogador com medidas cautelares enquanto aguarda o julgamento de seu recurso após a sua condenação por estupro. As informações são do jornal catalão “El Periódico”.

Daniel Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão pelo estupro de uma jovem ocorrido no banheiro da boate Sutton, na capital catalã, em 2022. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona no último dia 22 e diz que foi comprovado que o brasileiro agrediu e abusou da mulher.

“Não vou fugir, acredito na Justiça”, declarou Daniel Alves, durante a audiência em Barcelona, segundo o jornal.

Sua defesa argumentou que a sentença não é definitiva e, portanto, o ex-lateral direito ainda possui a presunção de inocência. Entre as medidas cautelares, Daniel Alves se comprometeria a pagar uma fiança de 50 mil euros (R$ 273 mil), a ter os passaportes retidos e a comparecer regularmente ao tribunal.

Tanto a procuradoria quanto a acusação defendem, por sua vez, que ele permaneça preso, sem direito à liberdade, enquanto seus recursos são julgados pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.

A decisão sobre a liberdade do ex-jogador deve sair “nos próximos dias”, de acordo com uma nota do tribunal.

A Promotoria espanhola pedia a condenação de 9 anos para Daniel Alves, e a defesa da vítima, 12 anos.

Conforme a sentença, o tribunal aplicou ao ex-jogador uma circunstância atenuante de reparação do dano ao considerar que “antes do julgamento, a defesa depositou na conta do tribunal a quantia de 150 mil euros (R$ 801,2 mil) para ser entregue à vítima independentemente do resultado do julgamento, e esse fato expressa, segundo o tribunal, ‘uma vontade reparadora’”.

No entanto, a quantia foi doada pela família de Neymar ao ex-jogador. Esse valor ajudou a atenuar a pena, que é considerada mínima nesse caso.

Jornais da Catalunha apontam que a situação crítica nos presídios da região pode influenciar a decisão da Justiça no pedido de liberdade provisória para Daniel Alves, que já viu cinco solicitações semelhantes serem rejeitadas. Isso porque trabalhadores das unidades prisionais da cidade estão em greve e têm participado de grandes protestos desde a semana passada, após o assassinato da cozinheira Nuria López por um detento na prisão de Mas d’Enric, localizada em Tarragona.

Os funcionários da Penitenciária de Brians 2, onde Daniel Alves está cumprindo sua sentença, também aderiram às manifestações.

 

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